Virou estrela: empresa de velórios vai levar cinzas de mortos ao espaço

Ex-presidentes americanos e membros de "Star Trek" falecidos irão viajar para o espaço com empresa americana. Entenda
observadores do espaço
Imagem: NASA/Unsplash/Reprodução

A empresa de velórios espaciais Celestis, dos EUA, vai mandar uma urna com 196 cápsulas contendo cinzas, DNA ou partes do corpo de pessoas falecidas para orbitar o Sol. E o curioso é que algumas dessas pessoas são famosas.

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Estarão no voo o criador de “Star Trek”, Gene Roddenberry, bem como sua esposa, a atriz Majel Barrett Roddenberry, e o DNA de seu filho vivo, Eugene “Rod” Roddenberry. O DNA de outros membros do elenco da saga, como DeForest Kelley, e Nichelle Nichols (e seu filho vivo Kyle Johnson) e as cinzas de James Doohan também farão parte da missão.

Além disso, o lançamento também levará folículos de cabelo dos ex-presidentes norte-americanos George Washington, Dwight Eisenhower e John F. Kennedy. O ex-astronauta da NASA, Dr. Philip Chapman, fará seu segundo voo espacial, depois da missão “Earth Rise Aurora Flight”.

O lançamento do Enterprise Flight deve acontecer ainda este ano. “O Enterprise Flight da Celestis Memorial Spaceflights, com lançamento previsto para 2023, estabelecerá uma órbita solar de 150 a 300 milhões de milhas no espaço profundo, tornando-se o primeiro verdadeiro posto avançado da humanidade no cosmos”, diz a empresa. Então, a cápsula com os restos mortais ficará vagando eternamente pelo cosmos.

Como funcionam os velórios espaciais da Celestis?

Anteriormente, a companhia era contratada por parentes de pessoas falecidas para levar as cinzas para “viajar” pelo espaço, como destacou o G1. Lá, as urnas ficavam em uma região espacial de microgravidade por cerca de 5 minutos. Depois, retornavam à Terra com uma espécie de paraquedas — parecido com a viagem dos astronautas de LEGO, em junho deste ano. Por fim, o material iria de volta às famílias.

De acordo com a Celestis, os voos espaciais podem lançar uma “porção simbólica de restos cremados” na “órbita da Terra, na superfície lunar ou mesmo além”.

A empresa ainda fornece uma ferramenta de rastreamento para que familiares e amigos acompanhem a “missão” do satélite orbitando a Terra ou o espaço profundo. Os valores variam de US$ 2.995 a US$ 12.995. E aí, que tal a ideia de dar uma volta ao espaço após a morte?

Isabela Oliveira

Isabela Oliveira

Jornalista formada pela Unesp. Com passagem pelo site de turismo Mundo Viajar, já escreveu sobre cultura, celebridades, meio ambiente e de tudo um pouco. É entusiasta de moda, música e temas relacionados à mulher.

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