O Google abriu as portas dos seus data centers, dedicando um site inteiro (em português!) a fotos que mostram locais antes secretos por dentro. Eles até colocaram um dos data centers no Street View, e deixaram a Wired visitar o local para uma ampla reportagem.
Os data centers do Google são impressionantes por uma série de motivos: o principal é a escala absurda deles.
Mas há um detalhe em particular, mencionado pela Wired, que também impressiona. Para o Google crescer, eles precisariam criar data centers próprios, que fossem mais baratos e eficientes do que antes. Eis o que eles fizeram para economizar em resfriamento:
O Google percebeu que o chamado “corredor frio” na frente das máquinas poderia ficar a uma temperatura relativamente amena de 27°C ou mais: os funcionários poderiam usar shorts e camisetas, em vez de suéteres como padrão. E o “corredor quente”, um espaço bastante fechado onde vem o calor da traseira dos servidores, poderia ser autorizado a chegar aos 50°C. Esse calor poderia ser absorvido por bobinas cheias de água, que seria então bombeada para fora do edifício e resfriada antes de voltar para dentro e ser distribuída.
Aliado a outras técnicas, o Google conseguiu reduzir o consumo de energia de tal forma que, como nota a Wired, eles podem oferecer serviços como o Gmail de graça: a propaganda no e-mail não pagaria por servidores tradicionais.
O Google vai publicar mais posts sobre os data centers, trazendo ainda mais detalhes sobre eles, então fique de olho no Google Green Blog para saber mais.
Visite os data centers em fotos neste link, navegue por um deles no Street View aqui (procure o stormtrooper!), e saiba mais a seguir: [Google Brasil]
Crédito das imagens: Connie Zhou