Você leva seu smartphone ou um “celular pra bater” quando sai pra balada?

A CNN pegou o gancho de uma entrevista dada por Laura Krajecki, gerente chefe de consumo da Starcom MediaVest Group, multinacional que busca entender o consumidor, onde ela fala sobre uma nova tendência, a do “celular para bater”, para ver se isso acontece na prática. Resultado? Pelo menos nos EUA, tal prática é lenda. O “celular […]
Dumbphone na balada.

A CNN pegou o gancho de uma entrevista dada por Laura Krajecki, gerente chefe de consumo da Starcom MediaVest Group, multinacional que busca entender o consumidor, onde ela fala sobre uma nova tendência, a do “celular para bater”, para ver se isso acontece na prática. Resultado? Pelo menos nos EUA, tal prática é lenda.

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O “celular para bater” ou “celular bêbado”, como estão chamando lá fora, é um aparelho secundário e barato que as pessoas levam para eventos quando sabem que não serão o motorista da rodada, ou seja, quando sabem que vão beber umas e outras. Assim, caso algum… ahn… acidente aconteça, elas perdem o celular baratinho, não seu iPhone ou Galaxy caríssimo.

A pesquisa informal da CNN derrubou o mito que, na entrevista, Laura diz ser um novo fenômeno global. Ninguém usava um celular barato na balada, desmitificando a tendência. Ou talvez seja um fenômeno global-menos-os-Estados-Unidos, quem sabe? O que eles encontraram foram pessoas com dois aparelhos, um pessoal e outro profissional, e só.

Entre as justificativas das pessoas entrevistadas para não aderirem à ideia do “celular de bêbado”, se sobressaíram a conveniência/necessidade de estar com o celular melhor (com câmera, acesso à Internet e apps) por perto e o risco inerente à propriedade de um bem. Nathan, um rapaz que comprou o primeiro iPhone dias depois dele ser lançado, o levou para um bar para mostrar aos amigos e acordou no dia seguinte sem o celular, quando perguntado se trocaria o iPhone por um dumbphone para situações parecidas, foi taxativo:

“Não, eu provavelmente ainda levaria meu iPhone. Eu preciso dos mapas. E do Shazam.”

Eric, outro entrevistado, comenta sobre o risco de se perder um celular por aí:

“Essa coisa quebra, é cara. Se você não estiver preparado para ter um, não compre.”

Sabemos que na prática a coisa não é bem assim (poxa, celular custa caro!), mas para você, vale a pena abrir mão de recursos legais pela segurança de mantê-lo intacto, longe de situações mais arriscadas? Ou faz parte do negócio o risco que se corre? Você tem um “celular pra bater” que usa nas noitadas? [AdAge, CNN. Foto: Siggi Churchill/Flickr]

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