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Windows 10 está em 400 milhões de dispositivos e terá mais segurança no navegador Edge

A Microsoft revelou que o Windows 10 está em 400 milhões de dispositivos ativos; e anunciou um recurso que deixará o navegador Edge ainda mais seguro.

Durante a conferência Ignite em Atlanta (EUA), a Microsoft revelou que o Windows 10 está presente em 400 milhões de dispositivos ativos; e anunciou um recurso que deixará o navegador Edge ainda mais seguro.

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Esses 400 milhões não incluem apenas PCs, como também smartphones rodando Windows 10 Mobile, consoles Xbox One, headsets HoloLens e o Surface Hub. São contados apenas os dispositivos ativos nos últimos 28 dias, segundo o ZDNet.

Como nota o The Verge, a taxa de adoção do Windows 10 caiu após terminar a oferta gratuita para atualizar PCs com Windows 7 e 8.1. Até julho, eram quase 30 milhões de máquinas adicionais por mês rodando o sistema; depois, o crescimento foi para cerca de 16,6 milhões por mês.

Inicialmente, a Microsoft esperava chegar a 1 bilhão de dispositivos com Windows 10 até 2018. Ela revisou essa meta, dizendo que isso “vai demorar mais tempo” – talvez 2019 ou 2020, a menos que haja um impulso significativo nas vendas de dispositivos com o sistema.

Edge mais seguro

Na conferência Ignite, a empresa também anunciou um recurso bem interessante para o Microsoft Edge: ele poderá rodar abas dentro de uma máquina virtual para evitar ataques e violações de segurança.

O recurso se chama Windows Defender Application Guard. O Edge já isola as abas em uma sandbox – tal como o Chrome e o Safari – para limitar possíveis danos de um código malicioso executado dentro do navegador. Para escapar dessa sandbox, o malware tenta atacar o próprio sistema operacional.

Assim, a Microsoft criou uma camada adicional de segurança: a aba do Edge roda dentro de uma máquina virtual isolada – se o malware tentar um ataque, ele não tem como afetar o Windows em si.

Essa máquina virtual é leve, pois não precisa de um sistema operacional completo – basta um conjunto mínimo de recursos do Windows necessários para o browser. No entanto, como explica o Ars Technica, isso traz consigo algumas limitações:

Atualmente, sites virtualizados não podem armazenar cookies persistentes, por exemplo, porque as máquinas virtuais são destruídas quando o navegador é fechado. Isto pode ser aceitável para um ambiente bloqueado de empresa, mas não para consumidores.

Há também restrições de compatibilidade… isso exige um processador com suporte a virtualização de hardware, e também exige virtualização de I/O… Esta virtualização também deve afetar o desempenho, embora a Microsoft não diga exatamente o quanto.

O Windows Defender Application Guard estará disponível ainda este ano em builds para Insiders, e chegará à versão estável do Windows 10 Enterprise no ano que vem.

[MicrosoftZDNetThe VergeArs Technica]

Foto por Jeff Chiu/AP

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