Windows 8 no desktop: uma segunda chance
Da última vez que testamos o Windows 8 Consumer Preview no desktop, ele não impressionou: a interface Metro leva o minimalismo às últimas consequências, escondendo funções básicas e entregando apps simples demais, e a reinvenção do Menu Iniciar ainda é uma solução inferior ao menu clássico no Windows 7. Mas decidimos dar uma segunda chance ao Windows 8, focando principalmente no desktop – que agora “é um app”, segundo a Microsoft. E nós notamos várias melhorias debaixo do capô que o Windows 8 recebeu em relação ao Windows 7. Analisando todos os fatores, vale a pena mudar para o Windows 8?
Se você pretende usar o Windows 8 principalmente no desktop, deixando os apps Metro apenas como curiosidade, há três grandes fatores que podem fazer você migrar: 1) o desempenho é melhor; 2) a maioria dos programas é compatível; 3) acostumar-se com a interface não é tão difícil.
Lembramos novamente que o Windows 8 está em BETA e não está pronto: tem seus bugs a serem corrigidos, e detalhes a serem melhorados. Os detalhes a seguir podem mudar até as versões Release Candidate e Final.
4) Acostumando-se com a interface
Antes de tudo
Se você ainda não baixou o Windows 8 Consumer Preview, baixe-o aqui. E se você quer usá-lo paralelamente ao Windows 7/Vista/XP, seja em máquina virtual ou em dual boot, siga estas instruções.
Para melhor resultado e experiência, instale os drivers certos. No Windows 8 Beta, quase todo o hardware funciona sem instalações adicionais, mas certos itens – como o trackpad em laptops – precisam do driver original. (Obviamente, a versão final do Windows 8 deve conter todos os drivers certos.) Visite o site da sua fabricante, e no link Suporte/Support, procure pelo seu modelo de desktop/laptop e baixe os drivers que faltam. Se você montou seu PC e está tendo problema com algum item do hardware, visite o site da fabricante e baixe o driver correto – ou use o CD que veio com ele. Algumas fabricantes, como a Nvidia, já fornecem drivers especificamente para o Windows 8 Consumer Preview.
Mas antes de instalar qualquer driver, previna-se de dores de cabeça criando um ponto de restauração do sistema. Abra o Windows Explorer, clique com o botão direito em Computer e clique em Properties. Depois clique em System Protection na barra direita e então em Create. Dê um nome a ele, e pronto: em alguns instantes, o ponto de restauração está feito. Se você tiver problemas com drivers, basta retornar ao System Protection, clicar em System Restore e seguir o tutorial para desfazer as mudanças.
Atenção: nem sempre é melhor usar o driver da fabricante. Recomendo instalar o driver original apenas se o que acompanha o Windows 8 não funcionar ou não trazer funções básicas (como rolagem no trackpad). Eu resolvi trocar o driver padrão da placa de som, esperando uma qualidade de áudio melhor. Só que o driver da fabricante produz um som horrível. É um caso específico: o driver original só gera bom som quando o Dolby Surround está ligado, que ainda não funciona no Windows 8 Beta. Com a restauração do sistema, você consegue reverter o efeito de drivers ruins.
Desempenho
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Por que trocar o Windows 7 pelo Windows 8 se você fica na maior parte no desktop? Porque o Windows 8 faz boot mais rápido, usa menos memória e fornece uma experiência sem crapware e sensivelmente mais rápida. Veja abaixo os detalhes.
Boot mais rápido
A Microsoft mostrou o Windows 8 fazendo boot em até oito segundos, mas era em uma situação bem específica. O laptop tinha SSD, drive com velocidade de leitura bem maior que discos rígidos; além de UEFI, um substituto melhorado para o velho BIOS. Mas, como a Microsoft mostrou, o Windows 8 carrega mais rápido em quase qualquer hardware, principalmente se você usar o Carregamento Rápido (fast startup).
Funciona assim: quando você desliga o Windows 8, o kernel do sistema não é fechado – ele é colocado em modo de hibernação. Ou seja, o kernel é apenas transferido da memória RAM para o disco rígido. Quando você liga o PC de novo, o kernel é colocado de volta na RAM. Isso acelera o boot de 30% a 70%, segundo a Microsoft. Quando você reinicia o Windows 8, ele desliga como antigamente: o kernel é fechado e recarregado completamente ao iniciar.
Fiz o teste em meu laptop com HDD e BIOS, em três situações: boot no Windows 7, boot normal no Windows 8, e boot no W8 usando o Carregamento Rápido. São dois passos: o tempo até chegar ao menu de dual boot, mais o tempo para carregar o sistema. Os resultados estão na tabela abaixo:
Como você vê, o boot no Windows 8 é mais rápido nos dois casos. O boot normal é 20% mais rápido, enquanto o boot rápido é 66% mais veloz. AnandTech e LaptopMag fizeram teste semelhante e chegaram ao mesmo resultado: o Windows 8 é consistentemente mais rápido ao fazer boot.
Eu raramente desligo meu PC: ou deixo em modo suspenso, ou coloco para hibernar. O Windows 8 também retorna mais rápido dos modos Suspender e Hibernar. Em modo suspenso, a tela de login aparece em quase 3 segundos no Windows 8 (em média), contra pouco mais de 3 segundos no Windows 7 – a diferença é mínima, mas favorece o W8. E depois de hibernar, o Windows 8 mostra a tela de login em 31 segundos (em média), enquanto o Windows 7 leva mais tempo: 40 segundos. O teste considera os mesmos programas recém-abertos nos dois sistemas. (O modo de hibernação do Windows 8 é desativado por padrão; eis como reativá-lo.)
Nota: ao ser instalado, o Windows 8 reconfigura o boot e se torna a opção padrão. Se você quiser ir para o Windows 7, ele primeiro reinicia para então abrir o OS. Assim demora um pouco mais para entrar no W7. Por isso, configuramos o Windows 7 como padrão: dessa forma, você entra direto no W7 ou W8. Este foi o método que utilizamos, que não dá vantagem para qualquer das versões do Windows.
Menor consumo de memória
O AnandTech fez o teste de memória e concluiu: em geral, o Windows 8 consome menos RAM que o Windows 7. Meu teste chegou ao mesmo resultado. Obviamente, o consumo de RAM depende do hardware (drivers) e de quanta RAM você tem, como se vê no gráfico acima: o mesmo Windows consome quantidades diferentes de memória em cada laptop.
Nos três cenários que eu testei, o Windows 8 consome menos RAM. Primeiro comparei o uso de memória de um novo usuário, com poucos programas abrindo ao iniciar (Dropbox, ferramentas da Synaptics e Nvidia etc.). No Windows 8, o consumo de memória foi 300MB menor que no Windows 7. O laptop usado para o teste tem 8GB de RAM.
Depois, comecei o trabalho na minha conta de usuário normal, abrindo os programas de sempre para trabalhar. De novo, o Windows 8 consumiu menos memória: uma economia de 940MB. Nos dois OS, abri o Microsoft OneNote 2010, Paint.Net, webapp do Grooveshark no Google Chrome Canary e muitas abas do Google Chrome beta. Também estavam carregados: Dropbox, BatteryCare, MonitorES, Ditto e ferramentas da Synaptics e Nvidia.
Após várias horas de trabalho, abrindo e fechando programas, arquivos e abas, medi novamente o consumo de RAM. E de novo, o Windows 8 ganhou: quase 1.200MB a menos com os mesmos programas abertos (e abas do Chrome fixadas).
Como o Windows 8 sempre está economizando RAM? A Microsoft explicou isto no blog oficial. O Windows 8:
• localiza conteúdo duplicado na memória e o combina em uma só cópia;
• roda alguns serviços em modo manual ou sob demanda, em vez de sempre ativá-los como no Windows 7;
• não possui 13 serviços que rodavam em plano de fundo no Windows 7;
• atribui prioridades a cada conteúdo da memória, e só usa RAM se for realmente necessário.
Pelo visto, a diferença no consumo de RAM pode ser bem impressionante, e até mesmo importante se seu PC tem pouca memória.
Sem crapware
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Uma das vantagens de instalar o Windows 8 é começar com um sistema limpo, sem os programas desnecessários que as fabricantes colocam nos PCs. Mesmo que seu computador esteja livre deles, um OS limpo talvez ajude no desempenho.
Reinstalar o Windows periodicamente é bobagem, e fica ainda mais desnecessário com o Windows 8: a nova função Refresh Your PC remove o Windows mantendo seus dados, configurações e apps Metro, para então reinstalá-lo. Os programas desktop são eliminados – já que podem ser a fonte do problema – mas o Windows cria uma lista dos apps removidos em um arquivo HTML na área de trabalho, para você ver o que precisa ser reinstalado. Você pode restaurar os programas desktop se criar uma imagem do disco.
Mais rápido em geral?
Minha experiência com o Windows 8 é pelo menos tão rápida quanto – e em geral mais rápida que – no Windows 7. Sim, o Windows 7 já é rápido, mas certos engasgos que tenho nele não ocorrem no Windows 8. Por exemplo, quando o Chrome está com muitas abas abertas no Windows 7, ele demora para exibir o conteúdo de abas usadas há algum tempo; no Windows 8, esse engasgo é menos perceptível. Ou quando entro na pasta local onde guardo as mais de 600 imagens que já usei no Gizmodo, o Windows 7 sofre para processar tudo e demora para eu poder navegar na pasta; no Windows 8, posso rolar a barra lateral imediatamente após abrir a pasta.
Nesses pequenos detalhes o Windows 8 Beta é mais rápido. Mas os benchmarks nem sempre refletem isso. Os resultados são mistos: no LaptopMag, o Windows 8 ficou um pouco à frente do Windows 7 nos benchmarks PCMark07 e 3DMark06, mas eles dizem que a diferença é “insignificante”; e nos testes de processamento e transferência de arquivos, o Windows 7 ganhou. Mas no Chip.de, grande site alemão de tecnologia, o Windows 8 ficou à frente em quase todos os testes: cópia de arquivo, compressão em ZIP e benchmark gráfico.
Ao LaptopMag, a Microsoft disse que “neste momento, é prematuro rodar quaisquer benchmarks”, o que deve ser verdade: as diferenças podem vir de drivers e partes não-otimizadas do sistema, o que deve melhorar até a versão final. A Microsoft criou o Windows 8 com o mantra “rápido e fluido”. Eu já estou tendo essa experiência, mas talvez não seja o caso para todo mundo.
Consumo de bateria
Como você viu acima, a Microsoft se esforçou em reduzir o consumo de memória. O objetivo não é apenas deixar o Windows 8 mais leve: é reduzir o consumo de bateria em tablets. E no laptop?
Até mesmo os apps Metro foram pensados para consumir menos energia: você só usa no máximo dois ao mesmo tempo, e os outros apps ficam em modo suspenso, sem usar a CPU – e sem gastar bateria. Mas o foco aqui é em usar a área de trabalho, não apps Metro.
No momento, os resultados são mistos. O ITWorld realizou teste com três laptops, e a bateria dura mais no Windows 8 que no Windows 7, tanto em modo ocioso como em atividade. Mas nos testes do AnandTech, a bateria durou até 1h a menos no Windows 8. Na LaptopMag, o Windows 8 também teve resultados ruins.
No entanto, em meus testes o Windows 8 durou tanto quanto o W7 em condições semelhantes – mesmos programas abertos, mesmo uso e ambos em modo “economia de energia”. Foram cerca de 4h em ambos os sistemas, com alguns minutos a mais ou a menos. Então o Windows 8 Beta provavelmente não vai economizar bateria se você está no laptop, algo que deve melhorar nas versões RC e final.
Compatibilidade
Como é se de esperar, a maioria dos programas do Windows 7 funciona no Windows 8: navegadores web, pacote Office, Adobe Photoshop, iTunes… A Microsoft preparou uma lista dos programas compatíveis com o Windows 8 Consumer Preview, que você pode acessar aqui. A lista também inclui os dispositivos compatíveis com o Windows 8.
As exceções são, em geral, raras. Alguns programas de personalização, como o 7 Taskbar Tweaker, travam o Explorer – o que é normal, afinal este é um beta. Certos utilitários como o MyDefrag também não funcionam. Mas nada que impeça a migração para o Windows 8.
A menos que você se importe muito com jogos, é claro. Eu tenho vários games comprados via Steam e o desempenho deles estava pior, mesmo usando o driver mais recente para a placa de vídeo Nvidia, inclusive pensado para o Windows 8. Testei três jogos: Portal 2 sofreu com lentidão em alguns trechos (no início, os sons vinham antes do que acontecia na tela); Sonic Generations perdeu a fluidez que tinha no Windows 7; e L.A. Noire não rodou. Em benchmarks gráficos no Battlefield 3 e StarCraft 2, o Windows 8 Beta tem desempenho praticamente igual ao Windows 7, mas fique atento: nesta versão beta do Windows, talvez você tenha problemas com jogos.
Acostumando-se com a interface
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A interface do Windows 8 no desktop não é tão diferente assim do Windows 7 – fora a tela Iniciar, é claro – e dá para se acostumar rápido com as mudanças. As principais diferenças são:
A tela Iniciar
Sim, o menu Iniciar se foi e deu lugar à tela Iniciar. Sim, ela parece estranha à primeira vista, mas é basicamente um Iniciar simplificado. Quando você instala um programa, o link principal surge no final da lista, e você pode arrastá-lo para onde quiser, ou mesmo reuni-los em grupos. Você também pode fixar arquivos e favoritos – clique com o botão direito neles e então em “Pin to Start”. Se quiser procurar algo, basta digitar na tela Iniciar, e você inicia a busca por um programa. E se quiser ver todos os programas: botão direito > Todos os Apps. O botão Iniciar também sumiu, e virou apenas um hot corner, economizando espaço.
Nós já deixamos claro nossas críticas à tela Iniciar: ele deveria dar destaque a apps recém-instalados, em vez de jogá-los no fim da lista; deveria exibir claramente a opção “Todos os Apps”, em vez de escondê-la por trás do botão direito do mouse; e deveria deixar claro que você pode realizar buscas digitando na tela Iniciar. E há outro detalhe que notamos: certos programas de desktop colocam muitos ícones na tela Iniciar, e você precisa eliminá-los um a um. Por exemplo, ao instalar o Opera Mobile Emulator, que mostra como vários celulares mostram páginas da web no Opera Mobile, a tela Iniciar fica repleta de ícones com os modos de emulação do programa (veja ao lado). Esperamos que tudo isso seja resolvido em versões futuras do W8, mas por enquanto dá para se acostumar.
É estranho ver o desktop sumindo para dar lugar à tela Start. Isso mistura dois paradigmas – tradicional e Metro – e é compreensível que nem todos se acostumem. Se você quer um equilíbrio entre os dois, use o Start8, que transforma a tela Iniciar em um menu, e traz de volta o botão na barra de tarefas para acessá-lo. Se isso não for o bastante, aqui estão as instruções para ativar o menu Iniciar clássico no Windows 8.
Charms
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A borda direita da tela agora ativa os Charms, dos quais você provavelmente só vai usar um – Settings. É lá onde você acessa uma opção que bizarramente está oculta: desligar/suspender/reiniciar o PC. Como dissemos antes, isto é pouco intuitivo e precisa mudar: Microsoft, coloque a função na tela Iniciar, ao lado do nome do usuário. No desktop, é em Settings que você acessa o Painel de Controle usando apenas o mouse, o que também é pouco intuitivo. Mas de novo: é questão de costume.
Atalhos de teclado
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Os atalhos que você usa no Windows 7 continuam funcionando no W8 Beta, e ele ganhou novos atalhos de teclado com a tecla Windows.
- Windows + C: abre a barra de Charms
- Windows + I: abre direto o charm Settings
- Windows + Q: pesquisar apps
- Windows + F: pesquisar arquivos
- Windows + W: pesquisar configurações
- Windows + PrintScreen: grava captura de tela na biblioteca Fotos
- Windows + Tab: alterna entre apps Metro e a área de trabalho
- Alt + Tab: alterna entre programas, estejam eles no desktop ou em versão Metro
Windows Explorer com Ribbon
Se você odeia o Ribbon com todas as suas forças (eu gosto!) não se preocupe – ele fica oculto por padrão. Por isso, o novo Explorer é basicamente o antigo, então não há muito com o que se acostumar. Se você usava a opção para alterar a exibição dos ícones (pequeno/médio/grande/lista/detalhes), ela foi para a aba “View”, e agora permite visualizar a mudança instantaneamente, apenas passando o mouse sobre as opções. As Opções de Pasta também estão lá. Se mesmo assim você quiser remover o ribbon, você pode usar o Ribbon Disabler.
O ribbon ainda parece um pouco desorganizado e confuso? Sim. Como dissemos antes, gostamos do ribbon no Office 2010, mas há algo de errado no ribbon do Explorer. Espero que a Microsoft dê um jeito nela antes do W8 chegar à versão final. E também que torne o ribbon mais personalizável: a aba View, para mim, é bem mais importante que a aba Home – com opções copiar/colar e outras que prefiro acessar com o botão direito – e deveria ficar em primeiro lugar.
Gerenciador de Tarefas
Este programa recebeu um necessário tapa no visual. De primeira, ele é apenas uma janela simples mostrando os programas abertos. Se você quiser mais detalhes, clique na seta inferior e surge um Task Manager bem completo e melhorado.
Os programas agora ficam separados dos processos em plano de fundo; cada processo tem um nome compreensível (não tem mais mistérios como vdsldr.exe); processos semelhantes são agrupados (agora tem um só Chrome.exe, em vez de 50); e há uma indicação visual dos programas que estão usando mais CPU, memória ou acesso ao disco. O Gerenciador de Tarefas também ganha a aba Startup – é como a pasta Inicializar, com os programas que abrem ao iniciar o Windows. Você pode desativar programas que iniciam com o Windows, mas ainda não pode acrescentar novos programas. No geral, o Gerenciador de Tarefas só melhorou.
Pequenos detalhes
Os cantos das janelas e outros elementos agora são retos, não arredondados como no Windows 7; e os gradientes e aparência de vidro foram eliminados, trazendo o desktop um pouquinho mais próximo do Metro. As barras de título estão maiores, assim como os botões Minimizar/Maximizar/Desligar; e algumas janelas que antes não exibiam o título passam a exibir. Isso deixa o visual menos “clean” que no Windows 7.
Os programas padrão para abrir imagens, música, vídeos e páginas da web são Metro, em vez do Visualizador de Fotos e Windows Media Player. Felizmente, o Windows 8 pergunta de primeira com qual programa você sempre quer abrir tais arquivos. Desta forma, você pode ficar 90% do tempo na interface desktop. Com raras exceções (exemplo: o ícone de Redes, no canto inferior esquerdo), quase tudo o que você abrir no desktop permanece no desktop.
Se você quiser testar os apps Metro e colocá-los lado a lado com o desktop, usando a função Snap, duas observações: 1) os apps Metro são isolados de outros programas, então arrastar arquivos até eles não tem qualquer efeito, mesmo que seja um MP3 no app de música; 2) ao usar o Snap, os ícones da área de trabalho podem se mover; por exemplo, se você tem ícones na borda direita (veja a imagem ao lado).
Uma segunda chance
A grande novidade do Windows 8 é o suporte a tablets, com apps Metro e interface remodelada. No entanto, muitas dessas novidades não interessam tanto a usuários de desktop. Felizmente, a Microsoft implementou no Windows 8 diversas melhorias que tornam o uso do desktop mais rápido e mais leve em recursos.
Se você está disposto a reaprender alguns detalhes da interface do Windows e não se importar tanto em instalar jogos no Windows 8 Beta – você ainda pode usá-los no Windows 7! – eu recomendo baixar o Consumer Preview e experimentar. Depois de resistir inicialmente, agora eu estou praticamente só no Windows 8.
Senão, espere até julho, quando provavelmente a Microsoft vai lançar o Release Candidate e você poderá (ou não) dar ao Windows 8 uma segunda chance.