WiTricity promete recarregar, sem fio, as baterias de smartphones e tablets

Um dos rumores mais quentes do Galaxy S III, super smartphone da Samsung, é a recarga sem fio, por indução. A última fronteira para termos gadgets e computadores totalmente wireless está prestes a ser quebrada. Ou já foi? Do MIT para, muito em breve, as gôndolas das lojas virtuais, o WiTricity promete recarregar celulares, tablets […]
WiTricity.

Um dos rumores mais quentes do Galaxy S III, super smartphone da Samsung, é a recarga sem fio, por indução. A última fronteira para termos gadgets e computadores totalmente wireless está prestes a ser quebrada. Ou já foi? Do MIT para, muito em breve, as gôndolas das lojas virtuais, o WiTricity promete recarregar celulares, tablets e outras engenhocas sem espetar um fio sequer nelas ainda este ano.

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O conceito surgiu no MIT em 2007 e, agora, cinco anos mais tarde e um rumor de colaboração com a Apple nunca confirmado deixado para trás, a WiTricity se prepara para finalizar o produto e lançá-lo no mercado. Diferente de outras soluções wireless, como as da PowerMat, o carregador da WiTricity dispensa contato físico com o aparelho a ser recarregado; mesmo a 2,5m de distância e com obstáculos como paredes no meio, a recarga acontece. Que bruxaria é essa!?

Recarga por indução magnética.O Microsiervos explica como isso funciona, um esquema inspirado nas recargas de escovas de dente chamado “indução magnética”. A bobina emissora, na base do WiTricity, recebe uma corrente elétrica que, por sua vez, gera um campo magnético que percorre o ambiente. Quando o campo magnético se depara com uma das bobinas receptoras, que têm a mesma frequência de ressonância da emissora, ela recebe uma corrente elétrica. A potência transmitida varia e, segundo os inventores, os campos magnéticos são fracos o suficiente para não causar danos a organismos biológicos — sim, eu, você e outros animais.

Há algumas críticas sobre a ineficiência energética das recargas feitas com o WiTricity, mas os planos da empresa é começar a produção ainda em 2012, bem como incentivar fabricantes de celulares e tablets a produzirem baterias compatíveis com o esquema. Para o futuro, eles esperam recarregar coisa bem maiores, inclusive carros. [Mail Online, via Microsiervos]

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