_Crítica

Y: O Último Homem esnoba HQs e atualiza discussões de gênero

Assistimos aos 3 primeiros episódios de Y: O último homem, série da Star+ inspirada nas HQs.

Quando nossa realidade margeia distopias, novos produtos ficcionais anseiam roubar a sua atenção. Fãs de séries podem lembrar da excelente The Leftovers, onde 2% da população some sem maiores explicações. O Apocalipse, filme de 2014, tem como base livros bíblicos, também girando em torno de desaparecimentos. Quem está por dentro das adaptações de quadrinhos (e blockbusters) conhece o desastre nos dois últimos filmes dos Vingadores: em um estalar de dedos, metade da população vira poeira.

Cada obra se esforça para ter sua enigmática justificativa para sumir com pessoas, mas todos caem na vala comum de mistérios, diversas perspectivas e atalhos para amarrar as tramas. De certa forma, é isso que vemos em Y: O Último Homem. Na série acompanhamos Yorick, sobrevivente a um inexplicável evento onde todas os homens com cromossomo Y morrem.
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