YouTube atualiza política de integridade eleitoral após pleito de 2022

Com os resultados das Eleições 2022 na mesa, o YouTube atualizou suas Políticas de Integridade Eleitoral nesta segunda-feira (31). A plataforma disse que proíbe todos os vídeos com conteúdo manipulado ou capaz de interferir nos processos democráticos. 

“No YouTube, não permitimos certos tipos de conteúdo enganoso que podem causar danos graves”, diz a plataforma em comunicado. “Se você encontrar conteúdo que viola esta política, faça uma denúncia”. 

• YouTube bloqueia vídeos em 4K e exige assinatura “Premium” de usuários
• Botões “não gostei” e “não tenho interesse” não mudam feed do YouTube, diz estudo

O YouTube orienta os usuários a não publicarem conteúdos relacionados às eleições que possam prejudicar a votação de eleitores, desqualificar candidatos ou incitar o público a interferir em processos democráticos, como a interrupção do processo eleitoral. 

Outra proibição é distribuir materiais roubados por hackers, como informações que interfiram nos processos democráticos. Divulgar alegações falsas de que fraudes, erros ou problemas técnicos ocorreram em eleições passadas também será passível de advertência, disse o YouTube. 

Apesar do comunicado vir nesta segunda-feira (31), um dia depois do segundo turno, a plataforma diz que as medidas valem para qualquer eleição presidencial dos EUA, as eleições federais da Alemanha de 2021 e as eleições presidenciais do Brasil de 2014, 2018 e 2022. 

Na prática, o YouTube poderá deletar da plataforma vídeos com conteúdos sobre estes pleitos que ainda estão online a qualquer momento. 

Se um vídeo violar a política, o YouTube o removerá da plataforma e o dono do canal receberá uma notificação por e-mail. Haverá uma margem de aceitação caso seja a primeira violação do canal. Se um mesmo usuário receber três penalidades, o canal será encerrado em definitivo. 

As denúncias podem ser feitas neste link. Para denunciar vários vídeos ou comentários de um usuário específico, denuncie o canal dele.