
YouTube já é mais assistido na TV do que nos celulares, revela CEO
Que o YouTube está investindo na TV não é novidade, mas, segundo seu CEO, Neal Mohan, as TVs já têm mais público da plataforma do que os celulares nos Estados Unidos.
De acordo com a carta anual do executivo, divulgada nesta terça-feira (11), o dispositivo se tornou o principal, com mais pessoas assistindo ao YouTube em aparelhos de TV do que em qualquer outro aparelho. Em média, os espectadores assistem a mais de 1 bilhão de horas de conteúdo em TVs diariamente.
Mohan também escreveu que “o YouTube é a nova televisão”, mas que ela não se parece com a velha.
“Ela é interativa e inclui coisas como Shorts (sim, as pessoas assistem na TV), podcasts e transmissões ao vivo, bem ao lado dos esportes, seriados e talk shows que as pessoas já amam”, completou.
Novidades do YouTube para 2025
Comemorando 20 anos este ano, o YouTube também tem novas apostas para o futuro. Após anunciar que iria investir mais nos criadores de conteúdo no ano passado, Mohan prometeu “lançar mais ferramentas para dar suporte aos podcasters, melhorar a monetização para os criadores e tornar ainda mais fácil descobrir podcasts”. Conforme a carta, o YouTube é o serviço mais usado para ouvir podcasts nos EUA.
Além disso, outro investimento da plataforma para os criadores inclui a inteligência artificial. No ano passado, um dos recursos introduzidos foi a dublagem de áudio. Ele atualmente detém mais de 40% do tempo total de exibição dos vídeos que contam com o recurso.
“Estamos investindo em ferramentas para ajudá-los [criadores] no trabalho diário de criação, como criar uma nova ideia de vídeo, título ou miniatura. Também estamos usando IA para ajudar os criadores a encontrar novos públicos”, declarou Mohan.
O YouTube ainda assumiu um compromisso em proteger os usuários mais jovens. Este é o motivo pelo qual lançaram contas supervisionadas e estão investindo na parte educativa da plataforma. Mohan completou: “É por isso que usaremos o aprendizado de máquina em 2025 para nos ajudar a estimar a idade de um usuário […] para ajudar a fornecer as melhores e mais adequadas experiências e proteções para cada idade”.