5 coisas que o Google precisa fazer para garantir o sucesso do Pixel 2
Agora que a Apple oficialmente anunciou os novos iPhone 8 e o iPhone X, é a vez do Google tentar impressionar o mundo com o que ele planejar para o futuro dos smartphones. E mesmo que o Pixel tenha sido um sucesso no ano passado, ainda existem diversas melhorias que eu gostaria de ver no Pixel 2 (ou seja lá como o Google vai chama-lo) quando ele provavelmente for anunciado em 4 de outubro.
1) Que ele tenha um design adequado
Um dos maiores problemas do primeiro Pixel era que ele se parecia com uma versão high tech de um Frankenstein. Na traseira, o Google tentou de última hora cobrir a lobotomia que foi necessária para encaixar a câmera e o sensor de digitais com um grande pedaço de vidro. O resultado final ficou bem amador. Na frente, as largas bordas do Pixel o deixaram inchado e com uma cara datado desde o primeiro dia, e todo aquele espaço implorava para ser usado por alguma outra função, como caixas de som frontais ou até mesmo uma tela maior. E a falta de qualquer resistência à água foi um temível pecado; nenhum celular que custe mais de U$ 600 deveria ser lançado sem isso. O próximo Pixel precisa ser tão bonito quanto funcional, e qualquer coisa menor que isso desmerece a qualificação de um celular topo de linha.
2) Não se esqueça de funções padrão de celulares topo de linha
Sei que é praticamente impossível que o Google coloque entradas microSD no próximo Pixel, mas será um grande problema caso ele saia de fábrica sem a entrada para fone de ouvido padrão e carregado sem fio. Com os rumores dos fones de ouvido sem fio “Bisto” do Google, as chances do Pixel 2 não incluir a entrada de fone de 3.5mm são grandes. Mas por mais que eu queira viver em um mundo sem cabos, ainda etemos muito caminho pela frente até chegar lá, e eliminar essa entrada será um problema para a maioria dos usuários.
Eu também gostaria que o Google trouxesse de volta as caixas de som frontais do Nexus 6P. Existe um rumor que o Pixel 2 terá laterais maleáveis, semelhante ao HTC U11, mas isso seria meio que um bônus do que uma real necessidade.
3) Faça a câmera ainda melhor
Essa não é novidade, mas é bom lembrar: a câmera do Pixel, especialmente no modo HDR+, era uma revelação. O Google precisa manter este tipo de excelência enquanto melhoria a experiência fotográfica adicionando configurações manuais e um maior controle do aplicativo da câmera, enquanto também melhora a qualidade da imagem em baixas luminosidades. Eu nem sei bem se o Pixel 2 precisa mesmo de uma câmera dupla na traseira, mas já que a Samsung, Apple, LG, Huawei e outras companhias estão fazendo isso, não tem porque o Google não fazer também.
4) Mantenha o preço acessível
O iPhone X eleva o preço sugerido dos celulares para outros patamares e acho que seria um erro do Google manter sua faixa de preço nos U$ 800 apenas porque pode. Um modelo de entrada por U$ 650 e um modelo maior por cerca de U$ 750 seriam um belo alívio agora que somos bombardeados com o Galaxy Note 8 por U$ 930 e o iPhone X por U$ 999. Lembre-se do seu lema, Google: “Não seja maligno”.
5) Garanta que as pessoas consigam comprá-lo
Um dos maiores problemas com o Pixel ano passado era que, por mais que tentassem, as pessoas não conseguiam comprar um. A cadeia de fornecimentos do Google teve tantos problemas que, mesmo depois de seis meses do lançamento a espera para conseguir um ainda era de um mês. Além disso, muita gente achou que o telefone era exclusivo da Verizon graças à propagandas enganosas, e isso também pode ter feito muita gente ter desistido de comprar um Pixel logo de caro.