Assim será o tablet da Amazon por US$250

Eis o novo Amazon Kindle: um tablet colorido de 7 polegadas que será basicamente uma vitrine para os livros, músicas, filmes e produtos da Amazon, assim como havíamos imaginado. O TechCrunch descobriu uma boa descrição do gadget, então fizemos um belo mock-up de como ele poderia ser. O tablet da Amazon, por US$250, será o grande […]

Eis o novo Amazon Kindle: um tablet colorido de 7 polegadas que será basicamente uma vitrine para os livros, músicas, filmes e produtos da Amazon, assim como havíamos imaginado. O TechCrunch descobriu uma boa descrição do gadget, então fizemos um belo mock-up de como ele poderia ser. O tablet da Amazon, por US$250, será o grande concorrente do iPad – mas não no Brasil.

De acordo com o TechCrunch, é isto que sabemos sobre o tablet Kindle até agora:

Hardware

– Touchscreen colorida de 7 polegadas

– Ao contrário do iPad, ele terá suporte apenas a multitoque de dois dedos, em vez de dez

– Aparentemente processador de um núcleo

– Talvez apenas 6GB de armazenamento – possivelmente mais voltado para a nuvem

– Sem botões físicos na frente

– Sem câmera

– Traseira emborrachada, como no BlackBerry PlayBook

Software

– Não é o Android, é uma versão ramificada (fork) dele: ou seja, é um projeto independente do Android, mas com base nele. Aparentemente o fork é baseado no Android anterior à versão 2.2.

– Não há quaisquer apps do Google nele, nem mesmo o Android Market: você poderá comprar apps apenas na Amazon Appstore, que vende apps para Android

– Ele tem interface parecida com Cover Flow da Apple, com todo o conteúdo – livros, filmes e música – aparecendo em um carrossel. A interface é “bastante ágil na resposta”, ao contrário do Nook Color.

– Em modo vertical, ele tem um dock para os usuários adicionarem favoritos. Ele fica oculto no modo horizontal.

– O app de leitura de e-books é bem parecido com o app do Kindle para Android e iOS.

– O app de música se conecta ao Amazon Cloud Drive.

– Logicamente, o tablet Amazon Kindle será uma vitrine para a Amazon.

Aparentemente o tablet ainda não está sendo produzido, mas eles estão perto de começar, e o lançamento deve ocorrer em novembro. E o mais interessante: ele deve custar US$250, metade do iPad 2 mais barato hoje. E ele pode vir com assinatura gratuita da Amazon Prime, que normalmente custa US$79 por ano.

Por que este pode ser o primeiro concorrente real para o iPad?

Eu gostei muito da ideia deles. Ele pode ter menos potência que o iPad 2, mas isso não importa nem um pouco se ele rodar tão rápido quanto o TechCrunch diz. E não importa para a maioria dos consumidores, que não rodam jogos pesados e só querem conteúdo e jogos casuais.

Na verdade, este pode ser o primeiro concorrente real ao iPad por quatro grandes motivos:

– Primeiro, a Amazon será a primeira empresa a lançar um tablet e ter um ecossistema completo – semelhante ao da Apple, mas conectando os produtos e serviços da Amazon.

– Segundo, eles contam com a base de consumidores: a Amazon pode oferecer a eles o tablet simples e eficiente que funciona como uma extensão dos serviços e conteúdo deles.

– O terceiro fator, e talvez o mais importante, é que o Amazon Kindle vai oferecer uma interface de usuário bem simples, centrada no conteúdo. Se o que eles querem é dar acesso para as pessoas consumirem, esta parece ser a melhor opção. Qualquer um poderia usá-la. A abordagem deles é bem melhor que imitar a interface do iOS centrada em apps – afinal, o foco não será apps.

– E finalmente, o tablet da Amazon estará conectado ao uma solução bem forte para armazenamento na nuvem. Ao contrário da Apple, que só agora vai lançar o iCloud, a Amazon tem uma experiência enorme em fornecer conteúdo: é a Amazon que hospeda conteúdo de grandes sites – como IMDB, Etsy e Tweetdeck. Se eles conseguirem oferecer a mesma experiência do desktop no tablet – e provavelmente vão conseguir – a Apple terá um grande inimigo a combater. Este não será um “iPad killer” – para quem quer apps e jogos, o tablet da Amazon não serve – mas com certeza será um concorrente de peso na área de conteúdo.

Claro, tudo isso vale para os EUA, onde a Amazon tem grande presença de conteúdo. No Brasil, como eles ainda não chegaram, o tablet deles não faria sentido. Finalmente chega um tablet para concorrer com o iPad, mas estritamente nos EUA. [TechCrunch]

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