Um passeio visual por lugares abandonados no fim do mundo

Não é difícil fazer o Ártico parecer bonito. Mas e os observatórios, fábricas abandonadas e navios naufragados espalhados por toda a sua extensão branca? É um pouco mais complicado. Não para o fotógrafo de paisagem Reuben Wu, que via nisso o verdadeiro fascínio pelo arquipélago ártico de Svalbard. Wu é músico de profissão – ele […]

Não é difícil fazer o Ártico parecer bonito. Mas e os observatórios, fábricas abandonadas e navios naufragados espalhados por toda a sua extensão branca? É um pouco mais complicado. Não para o fotógrafo de paisagem Reuben Wu, que via nisso o verdadeiro fascínio pelo arquipélago ártico de Svalbard.

Wu é músico de profissão – ele é membro da banda de electro Ladytron e também é DJ no resto do tempo – e seu sucesso com a música é parte do que possibilita a sua carreira de fotógrafo. Ele viaja o mundo em turnês, e consegue visitar lugares incomuns – e fotografar todos eles, normalmente com a sua amada Polaroid. “Nas minhas viagens fico impressionado com a quantidade e coisas que consigo ver”, explicou ao Gizmodo. “E ao longo dos anos tenho sido cada vez mais atraído para as coisas obscuras e ocultas que a maioria das pessoas esqueceram, mas ainda têm sua aura de história e identidade.”

O que são essas “coisas obscuras e ocultas”? Os fortes marinhos abandonados no Canal da Mancha, construídos durante a Segunda Guerra Mundial para monitorar aeronaves nazistas, e “espelhos de som”, uma estrutura de concreto que concentrava ondas sonoras para detectar radares. Wu resume seus motivos sucintamente, dizendo “basicamente eu sou um turista rebelde estranho.”

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Fortes abandonados da Segunda Guerra Mundial

Em 2011, ele viajou para Svalbard, um grupo de ilhas remotas no norte da Noruega. O espaço já foi lar de humanos temporariamente ao longo dos séculos, mas, no geral, é um enorme lugar desabitado. O principal assentamento permanente – Longyearbyen – conta com algumas centenas de cientistas que pesquisam o que acontece no Ártico. Mas Wu, em suas próprias palavras, queria explorar “todas as coisas ocultas que normalmente não são percebidas por turistas.” Ele visitou lugares como o Silo de Sementes de Svalbard, um bunker incrustado no gelo onde cientistas armazenam amostras de milhares de sementes para o caso de uma catástrofe, e Barentsburg, um assentamento russo abandonado que ainda conta com estátuas de Lenin e obras-de-arte do Realismo socialista.

Abaixo vemos algumas das imagens da viagem. Para mais do trabalho de Wu, visite seu Facebook ou seu site oficial.

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Barentsburg

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O Silo de Sementes de Svalbard

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O observatório no Deserto de Atacama, na beira da Cordilheira dos Andes na América do Sul

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