Google Glass para empresas aparece em fotos e mostra design dobrável
Detalhes sobre uma versão do Google Glass para empresas vêm vazando há alguns meses. Agora, a FCC – equivalente americana à Anatel – publicou imagens desse novo dispositivo, nos dando uma ideia melhor de como ele é.
Para recapitular: o Enterprise Edition ou Google Glass EE possui um design mais robusto que se dobra como óculos; um prisma maior para projetar a interface; e um processador Intel Atom.
Segundo o 9to5Google, o Google Glass EE é feito para resistir a quedas e choques que podem ocorrer em ambientes de trabalho. Além disso, ele é à prova d’água, e tem menos orifícios por onde partículas podem entrar.
O prisma maior permite que o usuário olhe diretamente para cima ao ver informações; no Glass original, a tela era projetada no canto do olho. E o chip da Intel oferece melhor desempenho, maior duração de bateria e uma melhor gestão de calor.
O 9to5Google diz que “o botão de energia foi movido do local estranho no interior para a parte de trás do dispositivo, e a luz frontal se acende quando a câmera está sendo usada”. Há também suporte a Wi-Fi em frequências de 5 GHz.
Além disso, o Ars Technica nota que o Enterprise Edition possui um alto-falante convencional na parte interna, deixando de lado o transdutor para condução óssea presente no Google Glass original – ele emitia o som com vibrações que se movem pelo crânio até o nervo auditivo.
Segundo o Wall Street Journal, o novo Glass vem sendo distribuído sem alarde desde julho para empresas em setores como saúde, manufatura e energia. Fontes dizem ao 9to5Google que o dispositivo já está nas mãos de “centenas” de pessoas no programa Glass for Work. Ainda assim, o Google ainda não fez nenhum anúncio oficial sobre o dispositivo.
Rumores dizem que o Google tem pelo menos três protótipos do novo Glass. Dois deles possuem tela, e são voltados para empresas. O outro seria a versão para consumidores: um headset sem tela que se baseia exclusivamente em áudio, com design mais esportivo. Ele deve chegar ao mercado em 2016.
[9to5Google via Ars Technica]
Imagens via FCC