Trabalhar neste laboratório deve ser como viver em um filme de ficção científica
As fotos a seguir mostram um lugar que mais parece ser o lar de um supervilão. Na verdade, não tem nada muito obscuro sendo tramado lá — e sim físicos estudando a matéria escura.
Infelizmente, se você não for um físico de partículas que vive e mora no Canadá, não terá a chance de visitar o segundo laboratório mais profundo do mundo, conhecido como SNOLAB. Mas um fotógrafo documentou recentemente o que acontece a 2 km abaixo da terra.
O laboratório se descreve assim:
O SNOLAB é um equipamento científico de classe mundial localizado nas profundezas subterrâneas da mina de níquel Vale Creighton, próxima a Sudbury, Ontario, no Canadá. A combinação de grande profundeza e pureza presentes no SNOLAB permite que interações extremamente raras e processos fracos sejam estudados. O programa científico do SNOLAB está atualmente focado em física subatômica, principalmente neutrino e matéria escura…
A 2 km, o SNOLAB é o equipamento de sala limpa mais profundo do mundo.
Esta é uma apresentação bem humilde. O laboratório nem menciona o Prêmio Nobel de Física de 2015, entregue a Takaaki Kajita e ao cientista do SNO Arthur B. McDonald por descobrirem que neutrinos podem mudar de forma. O laboratório também levou o Breakthrough Prize de 2016 pelas descobertas sobre o neutrino.
Prêmios à parte, o SNOLAB foi feito com dificuldades. Depois do fim dos experimentos do Observatório de Neutrinos de Subdury, os equipamentos foram expandidos em um laboratório subterrâneo permanente, incluindo uma sala limpa classe-2000, com níveis de poeira e radiação de fundo baixíssimos. Isto torna o laboratório perfeito para experimentos que requerem alta sensibilidade e contagens muito baixas.
Isto pode, algum dia, ajudar estes heróis da ficção científica da vida real a detectar a matéria escura. Sem contar toda a pose que trabalhar num lugar desses dá.
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