Netflix aumenta assinatura para R$ 19,90 mensais e oficializa novo plano mais barato
Hoje é dia de aumento no Netflix: na Europa e nos EUA, a assinatura sobe de preço a partir de hoje. O Brasil não ficou de fora: em vez de R$ 16,90, novos assinantes pagarão R$ 19,90 por mês.
Se você já é assinante, no entanto, o novo preço só começa a valer daqui a um ano. Você recebeu (ou receberá) um e-mail do Netflix com os seguintes dizeres:
Para adicionarmos cada vez mais filmes e séries de TV, estamos ajustando o preço da assinatura de R$ 16,90 para R$ 19,90 para novos assinantes. Como você já é assinante da Netflix, gostaríamos de agradecê-lo garantindo o preço da sua assinatura atual de R$16,90 por um ano. O preço que você paga atualmente só será ajustado para R$19,90 em ou após o dia 1o. de junho de 2015, desde que você continue assinando seu plano atual.
É um acordo menos generoso que em outros países. Nos EUA, Reino Unido e restante da Europa, a assinatura aumentou em US$ 1/£1/€1, mas atuais assinantes pagarão o valor antigo por dois anos.
E se você quiser pagar menos? Então o jeito é escolher o novo plano de R$ 17,90 mensais: ele oferece o mesmo catálogo, mas nada em qualidade HD – e você só pode assistir em um dispositivo de cada vez. O Netflix testava esse plano desde o fim do ano passado; agora ele é oficial.
O plano de R$ 19,90 permite ver conteúdo HD em até duas telas (computador, smartphone, TV etc.) simultaneamente. E ainda há o plano família de quatro telas simultâneas, que agora custa R$ 26,90 mensais.
O aumento era praticamente garantido. Como explicamos aqui, essa é uma estratégia comum em empresas de tecnologia: elas divulgam um preço estimado para um novo produto/serviço, para ver a reação do público. Em abril, o Netflix prometeu “fazer um aumento de US$ 1 ou US$ 2” na assinatura. A reação não foi negativa – muitos até se mostraram bastante dispostos a pagar mais – e hoje veio o aumento.
Este é o segundo aumento na mensalidade do Netflix no Brasil: em abril do ano passado, ela subiu de R$ 14,99 para R$ 16,90. O Netflix disse na época que, mesmo cobrando mais, “continuou a ver forte crescimento de novos membros” no país.