Por que o Boeing 787 é como um sonho na aviação

O último e incrível lançamento da Boeing, o 787 Dreamliner, que custa US$193,5 milhões, deve mudar o modo como viajamos no ar da mesma forma que os modelos 707 e A380 Airbus fizeram no passado. Eis algumas das novidades dos novos sistemas e conveniências à bordo. A primeira coisa que os passageiros devem notar são […]

O último e incrível lançamento da Boeing, o 787 Dreamliner, que custa US$193,5 milhões, deve mudar o modo como viajamos no ar da mesma forma que os modelos 707 e A380 Airbus fizeram no passado. Eis algumas das novidades dos novos sistemas e conveniências à bordo.

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A primeira coisa que os passageiros devem notar são as janelas enormes — 30% maior do que o normal — que não requerem que as pessoas esmaguem a cara no vidro para ver a terra lá embaixo. Elas são tão grandes que até o pessoal que fica naquela fileira do meio terá uma visão decente. E em vez daquelas cortinas de plástico tosco e deslizante, o vidro eletrocrômico se escurece em 30 segundos para diminuir o reflexo.

Os passageiros também irão perceber quão enorme a área de armazenamento acima de suas cabeças é — os armários de cima do 787 são os maiores já feitos. Segundo a empresa, eles são grandes o bastante para armazenar uma bagagem de mão de cada um dos 240 passageiros. Além do mais, as caixas são anguladas para aumentar o espaço na cabine. O que eles não devem perceber é que a carcaça do avião é feito de um material composto, ao invés do alumínio comum, o que reduz o peso e aumenta a resistência contra corrosão.

Assim que ele voa, os luxos do avião podem ser vistos de verdade. Durante voos longos, as luzes interiores gradualmente ajustam suas cores para minimizar o jet lag. O ar da cabine também é mais úmido do que em outros aviões — 16% de umidade contra 8% nos aviões comuns — e ele terá pressurização de 6 mil pés — 2 mil pés a menos em comparação aos outros modelos.

O motor do 787 reduz tanto o barulho interior quanto exterior graças a um sistema em forma de onda criado especialmente para ficar ao redor do escapamento. E por causa da redução de peso da carcaça, um novo amortecimento adicional de som foi criado para diminuir ainda mais o barulho. E na hora da turbulência, um acelerômetro no cone do nariz da aeronave mede a queda repentina de altitude e envia sinais para ajustar as asas — reduzindo potenciais declives em até 60%.

São melhorias muito bem-vindas, mas ainda falta resolver um dos principais problemas que as pessoas têm ao voar: aquele executivo enorme que se espreme na cadeira, ronca e cheira a queijo continua lá, fazendo piada do pavê. [Fox Newsimagem: cortesia da AP]

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