Por anos, a linha RX100 da Sony vem oferecendo câmeras de bolso impressionantes com sensor de uma polegada – ela só não permite que você troque as lentes. A mais recente iteração, chamada RX100 V, agora possui a capacidade de gravar imagens em 20,1 megapixels a surpreendentes 24 quadros por segundo.
A Sony RX100 V consegue rastrear objetos e focar neles mantendo a exposição adequada enquanto você tira fotos a 24 fps, tudo graças ao sistema de foco automático de 315 pontos – ele é capaz de se concentrar em apenas 0,05 segundo.
O buffer interno tem espaço para até 150 imagens, ou cerca de 6,2 segundos no modo contínuo, até que você precise dar um segundo ou dois para ele recuperar o fôlego; mas no geral, isso garante que você vai capturar o momento exato que estiver buscando.
A RX100 V grava vídeo em 4K com máximo de 30 quadros por segundo; e atinge 960 fps para um efeito extremo de câmera lenta se você reduzir a resolução para NTSC, que é bem abaixo até mesmo do HD. Mas, graças ao buffer melhorado, agora você pode capturar vídeo em slow motion pelo dobro do tempo que a antecessora.
Quanto ao hardware, a RX100 V tem uma lente Zeiss Vario-Sonnar 24-70 mm f/1.8-2.8, uma mira OLED de dois milhões de pontos, e uma tela LCD TFT de 2,95 polegadas com um milhão de pontos, que pode ser inclinada em 180 graus para selfies.
E para aqueles momentos em que você estiver tentando capturar uma foto em close-up sem fazer barulho, é possível configurar a RX100 V para usar somente o obturador eletrônico, reduzindo o ruído da câmera.
A RX100 V estará disponível ainda este mês por US$ 1.000, que é o mesmo preço de lançamento de sua antecessora.
A Sony não tem como alvo os fotógrafos profissionais que queiram deixar a DSLR em casa; mas para os entusiastas que querem levar pouco peso sem recorrer a um smartphone, a linha RX100 tem sido uma escolha popular devido à sua forma compacta e leve, especificações impressionantes, e controles robustos.
Várias fotos do próprio Gizmodo foram capturadas com diferentes versões da RX100 para cobrir eventos de imprensa – seja o que está acontecendo no palco, ou imagens de hands-on onde uma DSLR grande seria um incômodo. A desvantagem em termos de qualidade de imagem e velocidade é mínima, especialmente quando seus braços não ficam doloridos no fim do dia.
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