Por que o telescópio espacial James Webb é bastante empolgante
Peter Cullen, a voz do Optimus Prime, recentemente emprestou sua lendária voz para uma introdução animada do sucessor do telescópio Hubble, o telescópio espacial James Webb (JWST, na sigle em inglês), da NASA. E a voz de Cullen é apenas um dos motivos para você se empolgar com o JWST.
O JWST é tão potente que astrofísicos não têm certeza se ele poderá ser usado quando estiver no espaço. Claro, eles planejam isso – mas, como no Hubble, é provável que as maiores marcas científicas do Webb serão descobertas que nem conseguimos imaginar hoje em dia. Veja o que Michael Shara, curador do Departamento de Astrofísica do Museu de História Natural dos EUA tem a dizer sobre o futuro da exploração espacial:
[O Telescópio Espacial James Webb] tem, em diversas formas, 100 vezes a capacidade do Telescópio Espacial Hubble. Nós poderemos ver estrelas se formando, as primeiras galáxias se formando após o Big Bang. Também poderemos – ao menos acreditamos – capturar imagens diretas de planetas orbitando outras estrelas.
Não há um campo na astrofísica que não se beneficiará dele. Assim como o Hubble não foi apenas um salto, mas um salto imenso adiante na astrofísica, incluindo a descoberta da energia escura (70% da energia do universo não era conhecida antes do Hubble), eu acho quase impossível acreditar que não faremos o mesmo tipo de descobertas com o James Webb.
Assim que começamos a ver coisas com o Hubble que não foram vistas antes, nos esforçamos mais e mais para fazer coisas novas. O mesmo acontecerá com o James Webb. Descobriremos novas coisas que não sabemos que existem hoje, não conseguimos nem apostar porque nossa intuição não nos permite chegar lá. E essas serão grandes descobertas que acontecerão ao longo dos próximos 20 anos, ou 30 anos. Isso é, em muitas maneiras, a era de ouro da astronomia – é a melhor época para ser um astrônomo.
Se isso não te empolga, não sei o que pode empolgar. A previsão de lançamento do James Webb é para outubro de 2018.