Navegador Vivaldi quer conquistar você com recursos bacanas que o Opera abandonou

Em 2013, o navegador Opera mudou de rumo e removeu várias de suas funcionalidades. O Vivaldi quer trazê-las de volta.

Em 2013, a Opera Software desistiu de manter sua engine independente para renderizar páginas da web e adotou uma solução criada pelo Google. Com isso, o navegador Opera também perdeu várias de suas funcionalidades. O Vivaldi quer trazê-las de volta.

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O Vivaldi é um novo navegador criado por Jon von Tetzchner, cofundador e ex-CEO da Opera Software. Se você está enjoado do Chrome, melhor dar uma olhada nele: você pode testar o Technical Preview no Windows, OS X e Linux. (Ele ainda não está disponível em português.)

Logo de cara, você notará alguns detalhes visuais: as abas mudam de cor dependendo da cor no ícone do site. O Facebook deixa a aba azul; o Gizmodo Brasil deixa a aba preta.

Vivaldi no Facebook

No geral, a interface é semelhante à do Opera antigo. Você pode arrastar uma aba para cima da outra, criando um “stack” para organizá-las:

Vivaldi - stacks

E na barra lateral, ficam recursos como anotações, favoritos e até um espaço para um cliente de e-mail – que virá no futuro.

Vivaldi - barra lateral

Há alguns recursos bacanas no Vivaldi: por exemplo, você pode digitar comandos em vez de clicar neles. No Windows, pressione F2 e digite o que você quiser na caixa de comando: pesquise entre abas abertas, procure comandos do navegador ou faça uma busca na web.

Vivaldi - comandos no teclado

Há outros truques interessantes também. O Page Actions permite aplicar filtros nas páginas, deixando-as preto e branco ou até mesmo tornando-as embaçadas, para que ninguém veja o que você está olhando na internet. Ao passar o mouse na página, ela volta ao normal.

Vivaldi - fitro Obscure

Ao lado, há um botão para desativar imagens, caso você esteja no 3G:

Vivaldi - desativar imagens

Ainda há muitos recursos prometidos para o browser: sincronização entre dispositivos, navegação espacial – usando apenas seu teclado – e suporte a extensões.

O Vivaldi foi desenvolvido no último ano e meio, e usa o Chromium como base. Segundo o TechCrunch, há 25 pessoas trabalhando no navegador, e eles não conseguiriam fazer uma engine nova a partir do zero.

Por enquanto, Jon von Tetzchner está financiando o projeto. Ele espera, no futuro, rentabilizar o navegador através de acordos com Google e Yahoo – tal qual faz a Mozilla – e através de acordos com afiliados.

Será que o Vivaldi tem chance de concorrer com o Microsoft Spartan e Chrome, ou será mais outro “melhor navegador que ninguém usa”? [Vivaldi via TechCrunch]

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