Quando a Microsoft anunciou que havia chegado a um acordo para a compra da Activision Blizzard, provavelmente não imaginou que teria tantos problemas com órgãos reguladores mundo afora. Apenas alguns pouco países, como Brasil e Arábia Saudita, deram parecer favorável ao prosseguimento do acordo.
A Microsoft tem enfrentado uma postura rígida de órgão reguladores dos Estados Unidos e da União Europeia. Essas entidades estão preocupadas que a concretização do acordo possa prejudicar a competição de mercado e facorecer um monopólio da empresa na indústria dos games.
Informações recentes indicam que a Comissão Europeia deve divulgar um alerta antitruste à Microsoft. Além disso, a entidade deve apresentar uma declaração de objeções que promete tornar a aprovação do negócio ainda mais complicada, tudo o que a Microsoft não deseja neste momento, uma vez que isso pode dificultar ainda mais uma parecer favorável de entes da União Europeia.
Além de entidades, empresas concorrentes no mercado dos games como Google, Nvidia e, principalmente, a Sony, apresentaram objeções diretamente na Comissão Federal de Comércio dos EUA. O principal argumento é de a concretização do negócio poderá prejudicar outras plataformas da indústria dos games.
A preocupação da Nvidia é com o mercado de jogos em nuvem, já que seu serviço de games, o GeForce Now, é concorrente direto do Xbox Cloud Gaming. Jogos em nuvem é um mercado que cada vez mais empresas buscam investir, mas encontram algumas dificuldades para viabilizar e manter seus serviços.
O Google também investiu bastante no segmento de de games em nuvem, no entanto, encerrou o Stadia, seu serviço de jogos, oficialmente nesta quarta-feira (18). Aparentemente, a empresa não atingiu os resultados esperados e agora transferirá sua tecnologia para outras áreas da companhia.