Smartphones estão entre os itens preferidos dos ladrões. A Apple, inclusive, é a marca “queridinha”, em São Paulo, segundo dados da Secretaria de Segurança Pública da cidade. Se você tem iPhone ou Android, vale ativar alguns bloqueios simples para proteger os dados, caso perca o celular.
Abaixo, o Giz Brasil reúne cinco tipos de bloqueio de celular que você pode ativar diretamente pelo aparelho ou por meio de provedores externos, como as operadoras e até mesmo o próprio Governo Federal.
Celular Seguro
Lançado em 19 de dezembro de 2023 pelo Governo Federal, o programa “Celular Seguro” visa ajudar vítimas de roubo ou furto a bloquear seus smartphones. O projeto faz parte de uma parceria entre Ministério da Justiça, Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Para ter acesso ao bloqueio, é preciso registrar o aparelho por meio do aplicativo “Celular Seguro”, disponível de graça na Google Play Store ou na App Store. O cadastro vai solicitar modelo, marca, número de série e IMEI do aparelho. Também é preciso incluir contatos de confiança que podem registrar a ocorrência.
Caso o celular seja roubado ou pedido, o usuário pode acessar o Celular Seguro por outro dispositivo ou pelo navegador web. Em seguida, o programa notifica simultaneamente a Anatel, operadoras telefônicas e instituições financeiras, que bloquearão em até um dia útil o smartphone e também contas bancárias.
Imagem: Reprodução/Unsplash
“Proteção de Dispositivo Roubado”, da Apple
A Apple tem o próprio sistema de bloqueio para iPhones. Presente a partir do iOS 17.3, a “Proteção de Dispositivo Roubado” funciona de forma parecida com o sistema Celular Seguro, do governo brasileiro, mas impede o uso do celular por completo de forma imediata.
Quando ativada, a proteção passa a exigir autenticação por Face ID ou Touch ID para realizar ações que envolvam dados sensíveis, como visualizar senhas, apagar fotos e vídeos, desabilitar o Buscar iPhone, entre outras.
Essa função fica disponível entre os Ajustes do iPhone. Em caso de roubo ou furto, o usuário ainda pode utilizar o Buscar iPhone pelo navegador web ou outro aparelho para apagar os dados do celular.
“Encontre Meu Dispositivo”, do Android
No Android, os usuários também podem bloquear e apagar os dados do celular por meio do “Encontre Meu Dispositivo”. O recurso atende automaticamente a todos os aparelhos Android conectados a uma conta Google.
Assim como o Buscar iPhone, se o celular for perdido, roubado ou furtado, basta acessar o Gerenciador de Dispositivos Android por meio do Google e bloquear o dispositivo.
Vale mencionar que o celular Android só pode ser bloqueado ou limpado caso esteja ligado, conectado à Internet, vinculado a uma conta do Google, visível no Google Play e com o Encontre Meu Dispositivo ativado.
Novo Galaxy A25, lançado em janeiro de 2024 (Imagem: Murilo Tunholi/Giz Brasil)
Cadeado Galaxy
Alguns celulares Samsung têm um recurso exclusivo chamado Cadeado Galaxy. Com ele o dispositivo, fica completamente inutilizável, diferente dos bloqueios de IMEI realizados pelas operadoras de telefonia.
O recurso bloqueia o celular de forma remota e instantânea. Isso impossibilita o acesso a dados pessoais, contas bancárias e redes sociais.
Para ativar o Cadeado Galaxy é necessário pagar uma licença de R$ 39,90 por ano ou R$ 59,90 a cada dois anos. Caso seja assinante do Samsung Care +, é possível usar o serviço por dois anos de forma gratuita.
Bloqueio de IMEI pela operadora
A forma mais tradicional de bloquear um celular é solicitando o bloqueio de IMEI pela operadora de telefonia. Esse processo dificulta a vida de quem ficar com o aparelho roubado, pois impede a ativação do dispositivo em qualquer operadora.
O IMEI é um código único de cada celular e funciona como um CPF do aparelho. Com 15 dígitos, o código fica na caixa do aparelho, na nota fiscal e no selo de homologação da Anatel.
Em caso de furto ou roubo do celular, basta ligar para a operadora de qualquer telefone e solicitar o bloqueio da linha. Também é importante ter o IMEI do aparelho para registrar um boletim de ocorrência em uma delegacia ou pela Internet.
Jornalista especializado em tecnologia, jogos, entretenimento e ciência. Já passou por grandes redações do Brasil (TechTudo, Tecnoblog, Terra e Olhar Digital) e trabalhou com relações públicas e assessoria de imprensa na Theogames, atendendo à Blizzard Entertainment e mais clientes do mercado de videogames. É apaixonado pela cultura geek, música e produção de conteúdo. Nas horas vagas, é aspirante a artista marcial e cozinheiro.
fique por dentro das novidades giz
Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas
