O professor Girolamo Segato de Florença, Itália, inventou um processo para preservar restos humanos em um estado de petrificação. No entanto, o medo e a paranoia destruíram suas pesquisas, deixando apenas um pequeno número de relíquias sombrias – e uma peça mórbida de mobília – como prova de seu processo milagroso.
O cientista pioneiro começou com preservação animal, e depois criou seu próprio método para conservar humanos, que envolvia um misterioso processo de mineralização para transformar os restos mortais em algo duro feito mármore.
A reação ao seu trabalho foi mista. Alguns se impressionaram com a transformação única que Segato conseguia fazer em cadáveres, enquanto outros associavam seu trabalho a um misticismo egípcio. Após invadirem seu laboratório e aparentemente fuçarem em seus papéis, Segado começou a temer que seu trabalho seria roubado, e acabou destruindo suas pesquisas e anotações.
Ele morreu em 1836 e manteve o segredo do processo para si próprio. Ele foi enterrado em um cemitério em Florença com o seguinte epitáfio: “Aqui jaz Girolamo Segato, que estaria intacto e petrificado, se o segredo de sua arte não tivesse morrido com ele.”
Pesquisadores modernos desenvolveram métodos alternativos de petrificação de restos mortais humanos, mas mesmo após múltiplos testes nas amostras remanescentes, ninguém foi capaz de explicar o processo de Segato. Se ele era um cientista maluco, mágico egípcio, ou algum híbrido taumatúrgico, isso tanto faz: as pedras humanas de Segato continuam fazendo o mundo parecer um lugar mais estranho, mesmo muito depois de alguns de nós termos deixado esse mundo. [Haunted Ohio Books]
Créditos das fotos: ProfessorElliot.com, Museu Anatômico da Universidade de Florença