_Uber

A solução de São Paulo para a questão Uber é a criação de uma categoria de “táxis virtuais”

Carros do Uber seriam colocados em uma nova categoria de "táxi virtual" que envolveria veículos ligados a apps.

A possível solução que a Prefeitura de São Paulo parece ter encontrado para toda a confusão envolvendo Uber e taxistas envolve a criação de uma nova categoria de táxis para encaixar os motoristas do Uber:  os “táxis virtuais”.

O prefeito Fernando Haddad (PT) prometeu que nessa semana divulgaria detalhes sobre um projeto de regulamentação do Uber em São Paulo. E, segundo o Estadão, um dos pontos é a criação de uma categoria de “táxis virtuais” que incluirá não apenas o Uber, mas também os carros da atual categoria especial (veículos vermelho e branco) e os táxis de luxo da capital. Eles cobrarão uma bandeira mais cara do que os outros táxis e pagarão uma taxa ao município.

Essa nova categoria também atende a uma pressão de aplicativos de táxi, como o 99Taxis, que diz que há mercado para até 5 mil desses carros nas ruas da capital, e atualmente existem apenas 175.

A proibição ao Uber foi aprovada por vereadores da capital no começo de setembro e aguarda sanção (ou veto) do prefeito. Haddad tem até amanhã (8) para decidir se impede a continuidade dos serviços do Uber na cidade ou se segue em busca de uma alternativa.

“Independentemente da sanção ou do veto, que na minha opinião não é a coisa mais importante, o mais importante que vai acontecer amanhã é a regulamentação com base na lei federal, que é o Plano Nacional de Mobilidade Urbana”, disse Haddad na manhã desta quarta-feira (7).

É difícil saber o que pensar exatamente sobre a proposta, pois sabemos muito pouco sobre ela. Isso vai deixar o Uber muito mais caro? Como fica a situação dos motoristas do Uber? Haverá espaço para outras empresas também entrarem com carros na categoria “táxi virtual”? Isso será respondido amanhã, e aí saberemos se a prefeitura conseguiu chegar a um acordo razoável para que Uber e taxistas convivam em harmonia na cidade de São Paulo. [Estadão Conteúdo via Época Negócios]

Sair da versão mobile