Quem gosta de música deve ganhar mais uma opção de serviço de streaming em breve. De acordo com o Estadão, o Amazon Music deve desembarcar no Brasil entre o fim de 2018 e o primeiro trimestre de 2019.
Segundo as fontes ouvidas pelo jornal, os primeiros encontros com gravadoras e distribuidoras já começaram, mas ainda não foram revelados detalhes da operação brasileira e nem foram discutidas questões como preço, catálogo ou remuneração.
• Spotify testa plano gratuito que permite pular anúncios
• Deezer cria oferta de plano anual por R$ 169, descontando dois meses de cobrança
Vale lembrar que o Prime Video, também da Amazon, tem adotado uma política de preços bem agressiva: R$ 7,90 por mês durante os primeiros seis meses e R$ 14,90 depois disso. O Netflix cobra a partir de R$ 19,90 por mês, para efeitos de comparação.
A empresa também colocou em seu site de empregos uma vaga para “Chefe de Música Digital”. O profissional procurado vai “trabalhar com a equipe da Amazon Music e com equipes locais da Amazon para desenvolver uma experiência de consumo de música digital de altíssimo nível e localmente relevante”.
O Amazon Music se juntaria a Spotify, Deezer, Tidal, Apple Music e Google Play Música entre as opções disponíveis para usuários brasileiros. Como nota o Estadão, os serviços de streaming de música pela internet faturaram US$ 162,8 milhões no Brasil, mas esses dados incluem o YouTube, que só é oferecido aqui no plano gratuito.
Em termos globais, o Amazon Music é bastante relevante. A plataforma não revela números exatos — o último balanço financeiro fala em “dezenas de milhões de usuários”; o mercado estima pelo menos 20 milhões de contas ativas. É mais do que a Deezer, que tem 12 milhões de ouvintes, porém menos que os 40 milhões do Apple Music e os 83 milhões do Spotify.
A matéria do Estadão também destaca que a Amazon procura um executivo para comandar a produção de conteúdo nacional para o Prime Video.
[Estadão]