Ciência

Após 1 mês, cobra naja que fugiu do Butantan é encontrada em tubulação

A cobra naja, que é um macho, ficou desaparecida por quase um mês. Pesquisadores do Butantan chegaram a abrir uma investigação para achar o animal
Imagem: André Ricoy/Butantan

O filhote de uma cobra naja que havia desaparecido do Instituto Butantan em São Paulo foi finalmente encontrado pela instituição nesta quinta-feira (6).

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Os pesquisadores chegaram a abrir uma investigação para apurar se a cobra não tinha sido sequestrada. O bicho, que é um macho, ficou desaparecido por quase um mês.

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A notícia de que o animal desapareceu gerou preocupação nos moradores das regiões próximas ao Butantan. Em resposta, a entidade chegou a divulgar uma nota afirmando que não houve sinal dela fora do laboratório. Por isso, a comunidade não deveria se preocupar.

Onde estava a naja desaparecida do Butantan?

A cobra foi encontrada dentro de um duto do laboratório. Os pesquisadores perceberem uma movimentação diferente no encanamento e resolveram averiguar.

Ao portal g1, o diretor cultural do Butantan, Giuseppe Puorto, relatou que a naja ficou longe de onde o público geral tem acesso enquanto esteve desaparecida. O laboratório onde a cobra estava é frequentado somente por profissionais e pesquisadores.

Puorto afirmou ainda que a cobra ficou escondida e livre dos predadores que existem no parque. O diretor explicou que as cobras conseguem ficar muito tempo sem comer e beber e, por isso, permaneceu tanto tempo escondida.

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Perigos da naja

Presentes até em filmes, a naja faz parte do imaginário das pessoas quando o assunto são cobras perigosas. A verdade é que elas são perigosas mesmo. Todas as espécies do gênero naja são capazes de entregar uma mordida mortal em um ser humano.

A maioria das espécies têm um veneno fortemente neurotóxico, que ataca o sistema nervoso, causando paralisia, mas muitos também têm características citotóxicos que provoca inchaço e necrose e tem um significativo efeito anticoagulante. Alguns também têm componentes cardiotóxicos ao seu veneno.

As diferentes espécies naja existentes variam de comprimento e são, na sua maioria, de corpo fino. Grande parte são capazes de atingir comprimentos de 1,84 m. Assim, o comprimento máximo de algumas das maiores espécies de cobra-capelo são em torno de 3,1 m, com a naja ashei (2,7 m), sendo a maior da espécie e encontrada no Quênia.

Gabriel Andrade

Gabriel Andrade

Jornalista que cobre ciência, economia e tudo mais. Já passou por veículos como Poder360, Carta Capital e Yahoo.

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