Após missão histórica, Índia quer colocar homem na Lua até 2040
O primeiro-ministro da Índia, Shri Narendra Modi, anunciou nesta terça-feira (17) que o país pretende levar um astronauta para a Lua até 2040. Os planos para o programa espacial do país incluem ainda missões para Vênus e Marte.
Segundo um comunicado da Organização Indiana de Pesquisa Espacial (Isro, na sigla em inglês), a Índia deve agora mirar em novos (e ambiciosos, diga-se) objetivos espaciais.
Os planos de investir mais na tecnologia espacial vêm após a Índia se tornar a primeira nação a pousar com sucesso no polo sul da Lua.
A marca histórica foi alcançada com a sonda Chandrayaan-3, em agosto deste ano. A missão aconteceu quatro anos após a primeira tentativa malsucedida da agência indiana de pousar na superfície lunar.
Além do ineditismo, a missão também foi considerada barata em termos espaciais, custando “apenas” US$ 63 milhões (cerca de R$ 311 milhões). A fins de comparação, o orçamento da missão Artemis até 2025 é de US$ 93 bilhões.
Investimentos inéditos
Entre os novos investimentos previstos pelo governo indiano, está a criação da “Estação Bharatiya Antariksha” (Estação Espacial Indiana) até 2035.
Confiante no futuro espacial do país, Modi expressou confiança nas capacidades da Índia e afirmou o compromisso do país em alcançar novos patamares na exploração espacial.
Além disso, o primeiro-ministro também apelou aos cientistas indianos para trabalharem em missões interplanetárias, o que inclui uma missão orbital de Vênus e um módulo de aterrissagem em Marte.
Não é a primeira vez que a Índia mira em Marte. O país enviou a sua primeira missão interplanetária, a Mars Orbiter Mission (MOM), em 2013. Agora, a ideia é desenvolver uma tecnologia para não apenas orbitar, mas aterrissar e estudar in loco o planeta vermelho.