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Apple promove nova rodada de demissões em massa; a 3ª de 2024

Os cortes fazem parte de uma "mudança de prioridades" da Apple. Boa parte das demissões foram das equipes do app Books e Apple Bookstore

A gigante da tecnologia Apple promoveu nesta semana mais uma rodada de demissões em massa, desta vez afetando cerca de 100 funcionários. Esta é a terceira demissão em massa que a empresa faz somente neste ano, de acordo com o site Layoffs.fyi.

Os cortes fazem parte de uma “mudança de prioridades” da empresa, segundo a Bloomberg. Boa parte das demissões foram das equipes do app Apple Books e da Apple Bookstore, mas o time do Apple News também sofreu com desligamentos.

O Apple News é um agregador de notícias desenvolvida pela Apple para os seus sistemas operativos iOS, iPadOS, watchOS e macOS. Apesar de ter sido lançado em 2015, o aplicativo ainda não está disponível com notícias de sites brasileiros.

Assim, os funcionários foram informados de que teriam 60 dias para encontrar outro emprego antes de serem demitidos. Alguns dos colaboradores trabalhavam em várias equipes, afetando também outras áreas indiretamente.

De acordo com o CEO da Apple, Tim Cook, a demissão de funcionários é “o último recurso” para qualquer problema da companhia. Historicamente, as demissões em massa são raras na Apple. Apesar disso, somente em 2024, os funcionários da empresa viram cortes em fevereiro, abril e agora em agosto.

Somente em abril, foram 614 desligamentos, com vagas relacionadas ao projeto de carro autônomo, além dos esforços da companhia na produção de display microLED

Muitos dos cortes aconteceram na organização de aplicativos que é comandada pelo antigo vice-presidente Roger Rosner.

Além da Apple: demissões em alta no mercado tech

Demissões em massa não são exatamente um novidade nas big techs nos últimos anos. Em 2023, por exemplo, as empresas dispensaram 240 mil funcionários, sendo 84 mil só no primeiro mês do ano. A quantidade representa mais de um terço do total e, segundo as Big Techs, são reflexo da pandemia da Covid-19.

A Amazon e a Meta lideraram as dispensas. A empresa de Jeff Bezos demitiu 27.180 empregados, enquanto a de Mark Zuckerberg, 26 mil.

A Alphabet, a Amazon e a Microsoft demitiram, somadas, 40 mil funcionários no ano passado. Já a Apple demitiu “um pequeno número de funcionários” em abril, mas não divulgou a quantidade.

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