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Bruxaria, sangue e pornografia são alguns dos itens proibidos em apps de vídeos curtos na China

Eis a última novidade no Grande Firewall da China: o país definiu uma série de regras para aplicativos de vídeos curtos como o Douyin – versão chinesa do TikTok – e para GIFs. Essas regras obrigam que companhias de mídias sociais monitorem 100 tipos de conteúdo ilícito. • Por que a China ficou nove meses […]

Joel Saget/AFP

Eis a última novidade no Grande Firewall da China: o país definiu uma série de regras para aplicativos de vídeos curtos como o Douyin – versão chinesa do TikTok – e para GIFs. Essas regras obrigam que companhias de mídias sociais monitorem 100 tipos de conteúdo ilícito.

• Por que a China ficou nove meses sem liberar novos games e como isso afetou a indústria local

Aplicativos de vídeos curtos são bem populares na China. De acordo com o Financial Times, aproximadamente 600 milhões de pessoas na China publicam ou assistem vídeos do tipo, em diversos aplicativos.

As novas regras foram definidas pela China Netcasting Services Association, aparentemente sob orientação do governo. Na semana passada, o grupo publicou uma lista de 100 diretrizes sobre o tipo de conteúdo que não será permitido.

A lista inclui uma proibição de conteúdos que promovam “superstições feudais” e violem “o espírito científico”, mostrando “práticas de bruxaria”. Cenas sangrentas, cenários de horror, pornografia, calúnias e atividades socialmente imorais também não serão permitidos, bem como vídeos que promovam “cultura funerária” e “jogos suicidas”.

As proibições não param por aqui. Materiais que critiquem as políticas, símbolos ou crenças políticas do país, além de conteúdos que mostrem paisagens, ícones ou atividades relacionadas à independência do Tibete, Taiwan e Hong Kong são expressamente proibidos. Por fim, publicações ofensivas ou satíricas de líderes políticos e “mártires heróicos” também serão barrados.

A ByteDance, desenvolvedora do TikTok e Douyin, não comentou as diretrizes. Como o Douyin é uma versão do TikTok utilizado apenas na China, as novas regras provavelmente só vão afetar o app na região.

[Endgadget, Financial Times]

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