Arma futurista derruba 4 drones suspeitos na posse de Lula
Durante a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no último domingo, um forte esquema de segurança foi montado em Brasília para garantir a integridade das pessoas que foram assistir o evento e representantes de países de todo o planeta que vieram prestigiar a posse do novo chefe do executivo brasileiro.
Durante o evento foram derrubados quatro drones, com um equipamento especial utilizado pela Polícia Federal. Uma imagem de um agente federal com a “arma” antidrone passou a circular na internet e até virou meme nas redes socias.
Antidrone agent on Lula's inauguration day becames a CP2077 Brazilian twitter meme. via /r/cyberpunkgame by u/ Shekt #cyberpunk #cyberpunk2077 #gaming pic.twitter.com/7xI02oleYJ
— Cyberpunk 2077 – Game Of The Year (@cyberpunkig) January 2, 2023
Mas o que é o equipamento antidrone da imagem?
O dispositivo utilizado para neutralizar os drones é o “DroneGun Tactical”. Ele possui antenas direcionais e uma central de controle com áudio um sensor óptico. A “arma” futurista é capaz de identificar drones através de frequência de rádio e emite um sinal que interrompe a comunicação do drone com quem o controla. A partir disso, o operador do DroneGun Tactical passa a controlar o veículo, podendo pousá-lo para investigação a ser conduzida pelas autoridades competentes.
Uma funcionalidade interessante é fazer que o veículo pouse exatamente no local de onde alçou voo, o que pode facilitar a identificação do operador do dispositivo. Ele não é muito simples de manusear. De acordo com a fabricante, a DroneShield, o equipamento pesa cerca de 7 Kg.
O DroneGun Tactical também é utilizado por agentes de segurança prisional em alguns presídios do país para evitar entregas em áreas ao redor de estabelecimentos penais. A arma passou a ser utilizada durante a pandemia, período em que as visitas ficaram suspensas e a incidência de drones aumentaram nos arredores.
Ainda é um desafio ter o equipamento presente em todas as penitenciárias brasileiras, devido ao seu alto custo. Para se ter uma ideia, o primeiro carregamento que desembarcou no Brasil, com apenas quatro armas antidrone, custou aos cofres públicos quase três milhões. Por isso, os locais que receberam o dispositivo foram estratégicamente selecionadas.