![Corre: Celular Samsung A15 por apenas R$ 779](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2024/07/galaxy-a15-300x180.webp)
As imagens mais extraordinárias do Hubble dos últimos 32 anos
![As imagens mais extraordinárias do Hubble dos últimos 32 anos](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/as-imagens-mais-extraordinarias-do-hubble-dos-ultimos-32-anos-1.jpg)
O Hubble não para de nos surpreender. Em operação há 32 anos, o telescópio espacial é hoje o instrumento mais longevo e produtivo da NASA, tendo realizado mais de 1,5 milhão de observações astronômicas de cerca de 50 mil objetos celestes.
Desde 1990, o Hubble ajudou astrônomos a calcular a idade do Universo com mais precisão, teve uma participação fundamental na descoberta da matéria escura, e permitiu estudar a formação e evolução das galáxias. E, nesse meio tempo, captou imagens que, até então, não eram possíveis com observatórios em terra.
Confira algumas das mais belas – e não menos extraordinárias – imagens captadas pelo Hubble nas últimas três décadas.
Eta Carinae
![Hubble captou os restos de uma antiga explosão no sistema binário de Eta Carinae](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/eta-carinae-hubble.jpg)
Hubble captou os restos de uma antiga explosão no sistema binário de Eta Carinae. Imagem: NASA/Divulgação
No ano de 1843, a estrela Eta Carinae, da constelação de Carina, aumentou repentinamente seu brilho e se tornou, por um breve período, em uma das estrelas mais brilhantes do céu. Cerca de 160 anos depois, o Hubble captou esta imagem, onde é possível ter uma ideia do que aconteceu.
A partir desta e outras fotos posteriores, astrônomos descobriram que Eta Carinae é, na verdade, duas estrelas muito massivas que estão bem próximas uma da outra. Além disso, o aumento repentino visto em meados de 1800 foi causado por uma grande explosão no interior deste sistema, o que criou esses dois lóbulos de poeira ao redor das estrelas.
Acredita-se que essas estrelas estão em um período instável e podem acabar explodindo em uma supernova a qualquer momento.
Recife Cósmico
![Um recife de estrelas localizada na Grande Nuvem de Magalhães.](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/recife-cosmico-hubble.jpg)
Um recife de estrelas localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Imagem:NASA/ESA/Divulgação
Parecendo uma verdadeira obra de arte, esta foto mostra a ação de jovens estrelas esculpindo nebulosas ao redor. A imagem é formada pela nebulosa vermelha gigante (NGC 2014) e sua vizinha azul menor (NGC 2020), sendo apelidada de “Recife Cósmico“, porque elas parecem ter saído de um mundo submarino.
Essas nebulosas estão a 163 mil anos-luz da Terra, em uma região de formação de estrelas em uma pequena galáxia vizinha da nossa, a Grande Nuvem de Magalhães. O brilho das jovens estrelas iluminam o gás e a poeira, enquanto seus ventos empurram os materiais mais densos da nebulosa.
Objeto de Hoag
![Foto do Objeto de Hoag traz duas galáxias raras em uma mesma imagem.](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/objeto-de-hoag-hubble.jpg)
Foto do Objeto de Hoag traz duas galáxias raras em uma mesma imagem. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
Formada por um anel simétrico de estrelas quentes, azuis e jovens, girando ao redor de um núcleo com estrelas amarelas mais velhas, esta é umas das galáxias mais raras e bonitas já captadas pelo Hubble. É como se existisse uma galáxia dentro de outra galáxia.
O Objeto de Hoag tem 120 mil anos-luz de largura, sendo um pouco maior que a nossa galáxia, a Via Láctea. O que parece um espaço vazio separando as duas populações estrelas pode, na verdade, conter aglomerados estelares que são fracos demais para serem observados.
Curiosamente, é possível ver nesta mesma imagem outra galáxia avermelhada distante que também tem o mesmo formato de anel, na parte de cima da lacuna. Foi uma grande coincidência as duas galáxias estarem alinhadas para serem captadas pelas câmeras do Hubble.
NGC 1755
![NGC 1755, uma pitada de estrelas a 120 anos-luz da Terra](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/ngc-1755-hubble.jpg)
NGC 1755, uma pitada de estrelas a 120 anos-luz da Terra. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
Este aglomerado aberto de estrelas tem 120 anos-luz de largura e também reside na Grande Nuvem de Magalhães. Ele é formado por um grupo de estrelas jovens que estão ligadas gravitacionalmente entre si.
Geralmente, essas estrelas têm propriedades, idade e composição química semelhantes, o que permite fazer estudos sobre o ciclo de vida das estrelas.
Centaurus A
![Centaurus A, também conhecido como NGC 5128, distante 14 milhões de anos-luz da Terra.](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/centaurus-a-hubble.jpg)
Centaurus A, também conhecido como NGC 5128, distante 14 milhões de anos-luz da Terra. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
De acordo com a ESA, esta fotografia captada pelo Hubble mostrou detalhes nunca antes vistos de Centaurus A, uma galáxia com formato lenticular localizada na direção da constelação de Centaurus.
A imagem combina luz visível, ultravioleta e infravermelha para revelar estrelas jovens e brilhantes, além da poeira que encobre o núcleo ativo da galáxia. Esta é a quinta galáxia mais brilhante do céu.
Nebulosa do Caranguejo
![Duas estrelas moribundas estão criando uma "ampulheta" no espaço.](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/nebulosa-caranguejo-hubble.jpg)
Duas estrelas moribundas estão criando uma “ampulheta” no espaço. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
Durante o 29° aniversário do Hubble, os astrônomos captaram essa imagem da Nebulosa do Caranguejo do Sul. Segundo os pesquisadores, esses tentáculos coloridos davam um tom mais festivo para celebrar o aniversário do telescópio espacial.
O formato de ampulheta foi gerado por um par de estrelas — uma gigante vermelha envelhecida e uma pequena anã branca. Conforme a estrela gigante perde as camadas externas de sua atmosfera, o material é atraído pela estrela menor, gerando este formato característico.
O nome da nebulosa se deve ao fota de que as bolhas de gás aparecem mais brilhantes nas bordas, lembrando patas de caranguejos.
HH-111
![Jovem estrela cria um dos fenômenos mais raros do Universo, conhecido como um objeto "Herbig-Haro".](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/hh-111-hubble.jpg)
Jovem estrela cria um dos fenômenos mais raros do Universo, conhecido como um objeto “Herbig-Haro”. Imagem: NASA/Divulgação
Esta “espada de luz” cósmica foi gerada por uma estrela recém-nascida catalogada com o nome impessoal de IRAS 05491+0247. A estrela bebê fica a 1.300 anos-luz da Terra, na direção da constelação de Orion, e pode ser vista próxima do centro da imagem, envolta por uma nebulosa.
Os jatos são formados por gases ionizados superaquecidos emitidos pelos polos da estrela e que conseguiram escapar da nuvem de poeira densa ao seu redor. Esse fenômeno brilhante é conhecido como Herbig-Haro, quando os jatos da estrela colidem com nuvens de gás a milhares de km/s.
Galáxia Godzilla
![UGC 2885, uma galáxia gigante vizinha a nossa.](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/galaxia-godzilla-hubble.jpg)
UGC 2885, uma galáxia gigante vizinha a nossa. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
Localizada a 232 milhões de anos-luz da Terra, na constelação de Perseu, está a maior galáxia conhecida do Grupo Local – um grupo composto por mais de 50 galáxias e que a nossa Via-Láctea faz parte.
UGC 2885 – apelidada como “Galaxia Godzilla” – tem, nada menos, que 2,5 vezes a largura da nossa galáxia, e contém 10 vezes mais estrelas.
Messier 77
![Hubble capta os belos braços espiralados da galáxia Messier 77](https://gizmodo.uol.com.br/wp-content/blogs.dir/8/files/2022/10/messier-77-hubble.jpg)
Hubble capta os belos braços espiralados da galáxia Messier 77. Imagem: NASA/ESA/Divulgação
Outra bela galáxia captada pelo Hubble é a espiral Messier 77, distante 45 milhões de anos-luz de nós. É possível observar bolsões de estrelas azuis e vermelhas ao longo de seus braços espiralados, além de faixas de poeira escura que se estendem desde o centro até a borda da galáxia.
Sorte a nossa dela estar virada na direção da Terra, para que fosse possível ser captada em detalhes pelo Hubble.