Ciência

Astrônomo japonês grava impacto de meteorito na Lua; assista

A direção da colisão dos meteoritos na Lua se alinha com a trajetória esperada das Geminídeas, chuva de meteoros que ocorre nesta sexta-feira (13)
Imagem: X/Reprodução

Com a chegada das Geminídeas, a última grande chuva de meteoros de 2024, que atinge seu pico nesta sexta-feira (13), um astrônomo japonês conseguiu registrar o impacto de um meteorito na Lua.

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Daichi Fujii, curador do Museu da Cidade de Hiratsuka, usou telescópios para captar o momento da colisão. Os impactos na Lua são consequência da chuva de meteoros que ocorre anualmente em dezembro, entre os dias 4 e 17.

Assim, o vídeo mostra que a Terra não é o único alvo de impactos. Aliás, por não ter uma atmosfera para protegê-la, o solo lunar é constantemente atingido por meteoritos e outros corpos maiores – e as crateras são as provas. O impacto mais recente, foi documentado por Fujii no último domingo (8).

O japonês usou câmeras específicas para monitorar a atividade da Lua, registrando flashes da colisão do meteorito. Aliás, esse foi o terceiro dia de impactos de meteoritos na Lua apenas no mês de dezembro. Nos dias 6 e 7, sexta-feira e sábado, também houve impactos, e Daichi Fujji registrou os eventos. Veja:

Mas o que torna especial o registro de domingo é porque foram colisões, ou seja: a Lua recebeu impactos de fragmentos da chuva de meteoro duas vezes em um único dia.

Em uma publicação, o astrônomo descreve o episódio:

“Aconteceu outro flash de impacto lunar nesta noite. Eu consegui filmá-lo em 360 fps [quadros por segundo] da minha casa às 22h34 no dia 8 de dezembro de 2024. Consegui confirmar que foi um segundo impacto usando múltiplos telescópios. Meteoritos brilhantes e bólidos [fireballs] estão aparecendo diariamente, assim como flashes de impacto lunar”, escreveu o japonês no X.

Robert Lunsford, da Sociedade Americana de Meteoros, disse ao site Space.com que a direção da colisão dos meteoritos na Lua se alinha com a trajetória esperada dos meteoros da Geminídeas. Portanto, há uma conexão.

No entanto, Lunsford destaca que a frequência dos impactos visíveis é incomum, até mesmo no auge da chuva de meteoros.

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Pablo Nogueira

Pablo Nogueira

Jornalista e mineiro. Já escreveu sobre tecnologia, games e ciência no site Hardware.com.br e outros sites especializados, mas gosta mesmo de falar sobre os Beatles.

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