O presidente dos EUA, Joe Biden, discursou nesta semana na Assembleia Geral da ONU. E um dos temas da fala do estadista foi a Inteligência Artificial (IA) — mais precisamente, os perigos da tecnologia.
Durante a reunião, Biden disse que, antes de ser destinada ao público, a inteligência artificial deveria ser segura. “Os governos precisam governar essa tecnologia, não o contrário”, afirmou.
Ele esclareceu ainda que pretende trabalhar com empresas concorrentes em todo o mundo. “Para garantir que aproveitamos o poder da inteligência artificial para o bem e, ao mesmo tempo, protegemos os nossos cidadãos de um risco mais profundo”.
Perigos da IA
Após a popularização do ChatGPT e outros chatbots baseados em IA generativa, esse debate tem sido cada vez mais urgente. Para tentar mitigar os possíveis efeitos negativos da IA, diversas entidades dos EUA têm se manifestado.
Um exemplo é o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia do Departamento de Comércio dos EUA, que lançou uma estrutura de gestão de risco para IA no início deste ano.
A administração Biden também garantiu compromissos voluntários das principais empresas de IA para testar a segurança de suas ferramentas antes de liberá-las ao público.
Além disso, o CEO da Tesla, Elon Musk, disse na quarta-feira passada que é “importante para nós ter um mediador” quando se trata de regulamentar a inteligência artificial, mas que o Congresso dos EUA “ainda não está” pronto para assumir esse papel.