A maioria da papelada exigida pelo governo não é emocionante, mas alguns documentos se destacam. Um deles é o voucher de viagem da missão Apollo 11, que Buzz Aldrin compartilhou no Facebook e Twitter.
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É um documento modesto: um voucher para o coronel Edwin E. Aldrin para uma viagem de ida e volta originária de Houston, Texas.
Mas todo o trajeto da missão mais histórica de espaço está bem ali, listado sem rodeios como uma série de destinos na coluna do lado direito: Cabo Kennedy, Flórida; a Lua; Oceano Pacífico (no porta-aviões USN Hornet); e Havaí.
Na outra página, o voucher explicita os detalhes da viagem para a Lua. Aldrin dirigiu seu próprio carro de sua casa até a Base Aérea de Ellington, próxima a Houston. De lá, ele voou em um avião do governo para Cabo Kennedy (renomeado em 1973 para Cabo Canaveral).
Nada de anormal até agora, mas é de se imaginar o que o datilógrafo pensou enquanto digitava as duas linhas seguintes:
• Cabo Kennedy, Flórida para a Lua: nave espacial do governo
• Lua para Cabo Kennedy, Flórida: nave espacial do governo
O formulário também observa que “refeições e acomodações [foram] fornecidas pelo governo para todas as datas acima”. A NASA realmente pensa em tudo.
Buzz ainda diz que precisou assinar formulários de imigração, porque trouxe rochas lunares e amostras de poeira. Imagina se ele tivesse que pagar imposto de 60% por causa delas? [Buzz Aldrin]
Yes the #Apollo11 crew also signed customs forms. We brought back moon rocks & moon dust samples. Moon disease TBD. pic.twitter.com/r9Sn57DeoW
— Dr. Buzz Aldrin (@TheRealBuzz) August 2, 2015
Foto: Buzz e a bandeira americana (AS11-40-5875) por NASA