Nos últimos anos a Black Friday tem se consolidado como uma das principais datas comerciais do Brasil. Original dos EUA, o evento chegou ao país em 2010 e atualmente é um dos principais eventos de consumo do mercado brasileiro.
Assim como Dia das Mães e Natal, a última sexta-feira de novembro é bem-sucedida, principalmente, no setor de comércio digital, que ganhou protagonismo entre os consumidores brasileiros durante a pandemia de Covid-19. No entanto, o segmento de comércio físico também é amplamente beneficiado com o impulso nas vendas ocasionado pela data.
Para 2023, de acordo com a ABComm, a expectativa é de que a Black Friday registre um aumento de 9,5% nas vendas em comparação com o mesmo período do ano passado, graças aos sinais da retomada de bons indicadores econômicos, que impactam diretamente no poder de compra da população.
Especialistas estimam que a recuperação de setores essenciais da economia brasileira, como serviços, agricultura e comércio, pode ser responsável por um aumento próximo de 2,3% no PIB brasileiro. O Bank of America, um dos principais bancos dos Estados Unidos, em uma projeção ainda mais otimista, projeta que o produto interno bruto brasileiro em 2023 pode atingir a marca dos 3%.
A expectativa é que na Black Friday deste ano, produtos eletrônicos sejam novamente os protagonistas do ranking de vendas. Boa parte consumidores cultivam o hábito de aguardar pela Black Friday para comprar os produtos de sua lista de desejos, principalmente dispositivos tecnológicos, por preços mais acessíveis.
É essencial se planejar financeiramente para a ocasião, com tantas ofertas e descontos em produtos de todos os tipos, os gastos podem acabar saindo um pouco do controle. Também vale a pena estudar minunciosamente os produtos desejados para evitar cair em falsas promoções, algo que infelizmente ainda acontece bastante durante o evento comercial.
