BlackBerry quer combater mentiras da concorrência e diz que “continua a ser líder em mobile”

Em janeiro, o Windows Phone enfim ultrapassou a plataforma da BlackBerry nos EUA, segundo a comScore. A distância só vem se ampliando, à medida que o BB perde mercado por lá. No Brasil e em outros países, acontece o mesmo. Mas a empresa não quer que você pense que ela acabou, nem que desistiu. Em […]

Em janeiro, o Windows Phone enfim ultrapassou a plataforma da BlackBerry nos EUA, segundo a comScore. A distância só vem se ampliando, à medida que o BB perde mercado por lá. No Brasil e em outros países, acontece o mesmo.

Mas a empresa não quer que você pense que ela acabou, nem que desistiu. Em vez disso, eles lançaram o #BBFactCheck, espécie de portal para combater as “táticas escusas de marketing por parte dos concorrentes”.

Por enquanto, os fatos são mais voltados para clientes empresariais: por exemplo, “mais de 2.600 empresas” passaram a usar o BES10 para gerenciar smartphones corporativos – rodando BB10, iOS ou Android.

Desde quando John Chen assumiu o cargo de CEO no ano passado, a BlackBerry se dedica ao mercado empresarial, deixando o espaço dos consumidores em segundo plano.

Mas em alguns mercados emergentes, a BlackBerry ainda tem grande participação e faz lançamentos como o Z3, que chegou à Indonésia em maio pelo equivalente a R$ 400. Ele também foi lançado na Índia e chegará a países árabes em julho.

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E em setembro, será anunciado o BlackBerry Passport, dispositivo com tela quadrada de 4,5 polegadas e resolução 1440×1440 pixels, mais um teclado QWERTY físico na parte inferior – que aparentemente usa um painel sensível ao toque para interação por gestos.

Ainda este ano, será lançada também a atualização BB 10.3 que, entre outras coisas, trará a Amazon Appstore pré-instalada. Ela oferece 240.000 apps e já pode ser instalada em versões anteriores do BB, mas parece que a integração será grande: a BlackBerry diz que ajudará desenvolvedores do BB10 a migrar apps para a Amazon Appstore.

A BlackBerry também está focada na IoT (internet das coisas), ou seja, em dispositivos que podem ser controlados via internet. Em maio, a empresa anunciou o Project Ion, que usará o QNX para permitir às empresas criar a nuvem de computação necessária para a IoT.

Enquanto a empresa tenta se redefinir, ela também tentam se defender dos opositores, mas isso às vezes vai longe demais. No anúncio do #BBfactCheck, eles dizem que vão “oferecer provas de que a BlackBerry continua a ser líder em mobile”. Essa “liderança” parece bem custosa: a empresa teve prejuízo de US$ 60 milhões no primeiro trimestre, e de US$ 5,9 bilhões em 2013.

Imagem via TechCrunch

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