“Blockbuster”: nem só de glórias vive a Netflix

Da criadora de “Brooklyn Nine-Nine”, comédia ironiza a luta contra extinção das locadoras de filmes. No entanto, trama saudosista parece não ter agradado o público
Blockbuster
Imagem: Reprodução/Divulgação Netflix

A comédia “Blockbuster”, recém-adicionada ao catálogo da Netflix, gira em torno de Timmy Yoon (Randall Park), fã do mundo analógico e funcionário da última franquia de uma locadora de filmes dos EUA.

Na produção, os personagens lutam contra a extinção do negócio em um mundo dominado pelos serviços de streaming. Timmy e a equipe logo percebem que ser a última “Blockbuster” (nome da rede de locadoras que dá título a série) pode levar a comunidade a reavivar as conexões humanas que foram se perdendo na era digital.

O nome da série — e o fato de ela estar disponível na Netflix — é uma piada que já vem pronta. Afinal, a gigante do streaming é uma das responsáveis pela morte das locadoras. Tirando o fato que a própria Netflix começou no ramo de aluguel de filmes e pulou do barco quando enxergou um nicho de mercado melhor. Outra infeliz coincidência é que Blockbuster teve, na vida real, a chance de “comprar” a Netflix. A história seria outra?

Apesar de ser escrita por Vanessa Ramos, roteirista que trabalhou nos sucessos “Brooklyn Nine-Nine” e “Superstore”, parece que a sitcom não conquistou muito o público. Para começar, no site agregador de críticas Rotten Tomatoes a comédia possui apenas 24% de aprovação por parte dos críticos especializados, e 40% em pontuação média do público.

Em se tratando de números, “Blockbuster” nem sequer esteve entre as dez séries mais assistidas durante sua primeira semana na plataforma. O número de audiências não foi divulgado, mas está abaixo das 20,3 milhões de horas, já que é o número que possui atualmente a primeira temporada de “Manifest”, em 10º lugar na lista.

A propaganda não foi a melhor que poderia ser, é verdade. Mas no caso de você, leitor que é fã de mídias físicas e da era pré-digital, tenha se identificado com o roteiro, segue o trailer da produção:

Rayane Moura

Rayane Moura

Rayane Moura, 26 anos, jornalista que escreve sobre cultura e temas relacionados. Fã da Marvel, já passou pela KondZilla, além de ter textos publicados em vários veículos, como Folha de São Paulo, UOL, Revista AzMina, Ponte Jornalismo, entre outros. Gosta também de falar sobre questões sociais, e dar voz para aqueles que não tem

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