Aos cinéfilos de plantão, tem premiação de peso vindo aí. O Festival de Veneza 2022 já começou, e acontece entre 31 de agosto e 10 de setembro. O evento é considerado um dos termômetros mais importantes para o Oscar, além de trazer alguns dos lançamentos de filmes mais aguardados da temporada.
Pensando nisso, separamos os cinco filmes mais esperados no Festival de Veneza, que devem ser os destaques da 79ª edição. Se liga só:
“Blonde”
“Blonde” é um dos filmes mais esperados de 2022, e faz sua estreia no Festival de Cinema de Veneza concorrendo ao prêmio máximo da premiação, o Leão de Ouro. Baseado no best-seller de Joyce Carol Oates, cinco vezes indicada ao Prêmio Pulitzer, “Blonde” reimagina a vida de Marilyn Monroe, explorando a divisão entre o lado público e o privado da atriz.
Com roteiro e direção de Andrew Dominik, o longa trás Ana de Armas brilhando no papel de Marilyn Monroe. O elenco tem também nomes como Bobby Cannavale, Adrien Brody, Julianne Nicholson, Xavier Samuel e Evan Williams.
“Não Se Preocupe Querida”
O novo filme de Olivia Wilde tem um elenco de estrelas que inclui Florence Pugh, Chris Pine, Gemma Chan, a própria Wilde e, é claro, o popstar Harry Styles.
Segundo a sinopse oficial, “Não se Preocupe Querida” mostra “uma mulher (Florence) vive tranquilamente com o seu marido (Styles) e os sócios dele, também acompanhados de suas esposas em um condomínio dos EUA nos anos 1950. As esposas vivem reclusas no local, onde esperam seus maridos chegarem do trabalho. Seu dia-a-dia consiste em dançar, cozinhar, limpar a casa e festas noturnas com todos que moram no local. Seus maridos trabalham no Projeto Vitória, uma cidade utópica, com o objetivo de mudar o mundo”.
“Em meio a tudo, uma delas começa a questionar o projeto e seu objetivo, que não é falado para as esposas pelos maridos. Ao começar a questionar seu entorno, a vida perfeita de esposa e marido começam a cair em ruínas à medida que os segredos da empresa do Projeto Vitória vêm à tona e mulheres acabam se suicidando ou desaparecendo. Neste thriller psicológico, a vida perfeita se mistura com ficção e sair da cidade não vai ser uma tarefa fácil”, completa o texto.
“Ruído Branco”
Após o sucesso de “História de um Casamento”, o diretor Noah Baumbach está de volta em “Ruído Branco”, repetindo a parceria com Adam Driver.
Baseado no livro “White Noise”, de Don DeLillo, o longa aborda os dramas de uma família norte-americana contemporânea, e suas tentativas de lidar com os conflitos diários, além de buscar compreender os mistérios universais do amor, morte e a necessidade de buscar a felicidade em um mundo incerto.
Além de Driver, o elenco estrelado inclui Greta Gerwig (diretora de “Lady Bird”), Don Cheadle (“Homem de Ferro 3”), Jodie Turner-Smith (“Queen & Slim”), Raffey Cassidy (“Tomorrowland”) e André 3000 (da banda Outkast). “Ruído Branco” chega ao Brasil na Netflix, em 30 de dezembro.
“The Whale”
“The Whale” é o novo filme de Darren Aronofsky, diretor de “Réquiem para um Sonho”, “Cisne Negro” e “Mãe!”, que será exibido em competição no Festival de Veneza e concorre ao Leão de Ouro. Baseado na peça de Samuel D. Hunter, o longa é estrelado pelo astro Brendan Fraser, em um papel que ele usa bastante maquiagem para interpretar um professor que é obeso mórbido e busca redenção por erros do passado, tentando se reconectar com a filha adolescente (Sadie Sink).
“Bardo”
“Bardo, falsa crónica de unas cuantas verdades” conta a história de um renomado jornalista e documentarista mexicano que retorna ao seu país de origem para enfrentar sua identidade, seus afetos familiares, o absurdo de suas memórias, bem como o passado e a nova realidade de seu país. O personagem busca respostas em seu passado para reconciliar quem ele é no presente. O filme é estrelado por Ximena Lamadrid, Daniel Giménez Cacho e Andrés Almeida.
“Bardo” será o primeiro filme de Alejandro González Iñárritu produzido e gravado no México desde “Biutiful” (2010) — ou seja, a primeira vez que o cineasta retorna para a sua terra natal após o sucesso no Oscar com “Birdman” e “O Regresso”, que o transformaram em um dos poucos diretores com duas estatuetas na prateleira.