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Bradesco, Santander e mais: apagão cibernético causa pane em bancos

Também houve relatos de panes nos serviços digitais do Banco Central do Brasil, mas o órgão afirmou que os seus sistemas continuam funcionando normalmente

Agência do Bradesco (Imagem: Patrick/Wikimedia Commons)

Os bancos brasileiros ficaram fora do ar na manhã desta sexta-feira (19) após o maior apagão cibernético da história afetar sistemas em todo o mundo. Veja a seguir.

Segundo o site Downdetector, usuários relataram problemas nos seguintes bancos e fintechs: Pan, Inter, Next, Bradesco, Santander, Neon, Itaú e Banco do Brasil.

Além disso, também houve ocorrências de panes nos serviços digitais do Banco Central do Brasil. Mas o órgão afirmou que os seus sistemas continuam funcionando normalmente.

O Bradesco afirmou em nota oficial que o apagão afetou suas plataformas digitais e informou que o setor responsável do banco trabalha para reverter a situação “o mais breve possível”.

Imagem: Screenshot/Downdetector.

Ainda segundo o Bradesco, os terminais “de autoatendimento do banco funcionam normalmente”

De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o apagão cibernético afetou alguns sistemas de bancos brasileiros em diferentes escalas. No entanto, ainda segundo a Febraban, o apagão não causou nenhum impacto que “que comprometesse a prestação de serviços de forma relevante”.

Por outro lado, o Banco do Brasil e o Itaú afirmaram que os seus canais digitais continuam a funcionar normalmente. Em nota ao Estadão, os dois bancos disseram que não houve instabilidade nos seus sistemas devido ao apagão cibernético global.

Apagão cibernético

Na manhã desta sexta-feira (19), um apagão cibernético global afetou sistemas ao redor do mundo, incluindo aeroportos, bancos, hospitais e emissoras de TV.

A causa do apagão ocorreu por uma pane nos sistemas da empresa de cibersegurança CrowdStrike ao lançar uma atualização para seu antivírus Falcon, desenvolvido para proteger o Windows de ataques maliciosos. O apagão global, portanto, é uma queda generalizada dos sistemas que utilizam o Microsoft 365 e Azure, destacando a dependência por esses softwares.

A Microsoft afirmou que está trabalhando para resolver o problema e lidar com as consequências posteriores do impacto do apagão cibernético em bancos e outros serviços.

O CEO da Crowdstrike, George Kurtz, afirmou que a empresa já identificou a falha e está lançando uma correção, ressaltando que o apagão não afetou outros problemas operacionais.

“Esse incidente não é um problema de segurança ou um ataque cibernético”, disse Kurtz.

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