Brasil começa a cobrar impostos de carros elétricos e painéis solares

Imposto de importação para carros elétricos, híbridos e híbridos plug-in varia entre 10% e 15%, a depender da modalidade
Dúvidas e mitos do carro elétrico no Brasil
Imagem: Unsplash/Reprodução

Vai comprar um carro elétrico ou instalar um painel solar? É bom ficar atento: o Governo Federal aumentou a alíquota para a importação dos produtos nesta segunda-feira (1º). As informações foram compartilhadas pelo G1.

A medida é destinada à importação e terá uma escala gradual. Dessa forma, o governo espera incentivar a aquisição de carros elétricos e híbridos produzidos no Brasil.

Confira as novas alíquotas:

Data de aumento Carros híbridos Carros híbridos plug-in Carros elétricos
Janeiro de 2024 15% 12% 10%
Julho de 2024 25% 20% 18%
Julho de 2025 30% 28% 25%
Julho de 2026 35% 35% 35%

O governo também aumentou a alíquota dos painéis solares importados. Com a medida, o imposto sobe para 10,8%.

Da mesma forma, o governo espera incentivar a aquisição e a produção de painéis produzidos no Brasil.

“Nós queremos produzir as placas solares aqui. Não estou nem falando da célula, mas a placa nós temos que fabricar no Brasil”, disse o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e Vice-Presidente da República, Geraldo Alckmin.

As alíquotas foram aplicadas nesta segunda-feira (1º).

Por que o governo está cobrando mais impostos?

As novas alíquotas têm como objetivo incentivar a produção de carros elétricos e híbridos, além de painéis solares, no Brasil. A ação é garantida ao oferecer mais vantagens ao produto fabricado no mercado nacional. Isto é, o consumidor encontrará valores mais acessíveis nestas condições.

Mas a verba arrecadada já tem destino. O vice-presidente apontou ao G1 que o imposto para importação de carros vai auxiliar o fundo do Mover. Trata-se do programa Mobilidade Verde e Inovação, que vai ajudar empresas a investir na descarbonização de suas atividades.

Enquanto isso, a alíquota de painéis solares vai auxiliar no programa de depreciação acelerada. Segundo o portal, a iniciativa possibilita o abatimento de um bem adquirido, como equipamentos para fábricas, nas declarações de imposto. A ação é destinada às operações da indústria.

Bruno De Blasi

Bruno De Blasi

Jornalista especializado em tecnologia e carioca da gema. Já passou pelas redações do iHelp BR, Olhar Digital, Tecnoblog e TechTudo. É fã de música, cultura nerd e cinema. Nas horas vagas, está lendo, programando ou tocando baixo.

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