Parece uma barra de chocolate, mas quem morde consegue sentir o gosto, aroma e até o amargo do café. Criado na França, o “café de comer” oferece uma forma curiosa de consumir o grão.
O produto entrou no mercado em 2015, depois de diversas tentativas do chocolatier François Pralus, da cidade francesa de Roanne, e ganhou o nome de “carré de café” (quadrado de café, na tradução do francês).
Os tabletes podem ser ingeridos puros ou com leite e combinam perfeitamente com bolos, sorvetes, cremes e outras sobremesas. Isso porque a produção parte do processamento de café 100% arábica do Brasil ou mocha, da Etiópia.
A textura do tablete de café é crocante e intensa, com uma cor parecida com a do chocolate. Mas, obviamente, os aromas e sabores são os mesmos do fruto.
Na versão “Noir” – que remete ao café preto que conhecemos –, o alimento traz notas de café torrado, caramelo e amêndoas. “Mas é macio e profundo”, diz Pralus no site de apresentação do carré de café. Já as versões Dark ou Milk levam notas ligeiramente caramelizadas e um tanto untuosas, como nos capuccinos.
Seja Noir, Dark ou Milk, as opções levam pouquíssimo açúcar e estão longe de serem light: cada 100 gramas têm 528 calorias – o mesmo que uma fatia de pizza. Mas, como é o café na forma de bebida, os tabletes também são estimulantes e ricos em antioxidantes.
Aqui no Brasil, a novidade surgiu através da startup de tecnologia alimentar Cafene Innova, em 2020, e ganhou o nome de BitCoffee.