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Cantor e ator Rolando Boldrin, o “Sr. Brasil”, morre aos 86 anos

Multitalentos, Rolando Boldrin ainda apresentava o programa semanal "Sr. Brasil" na TV Cultura; ele morreu em São Paulo, segundo a assessoria. Confira os destaques de sua linda carreira

Cantor e ator Rolando Boldrin, o “Sr. Brasil”, morre aos 86 anos

Imagem: TV Cultura/Reprodução

Dia de grandes perdas. Depois de Gal Costa, o cantor, compositor e ator Rolando Boldrin morreu na tarde desta quarta-feira (9), aos 86 anos, em São Paulo. A assessoria do artista confirmou, mas não divulgou o motivo da morte. 

Boldrin ainda atuava todas as semanas no programa “Sr. Brasil”, da TV Cultura. Ator de filmes e novelas premiadas, também era conhecido como um grande compositor e “contador de causos”. Foi um incentivador da cultura caipira brasileira.

O artista nasceu em 22 de outubro de 1936 na cidade de São Joaquim da Barra no interior de São Paulo. Aos 12 anos, formou a dupla “Boy e Formiga” com seu irmão, muito ouvida nas rádios dos municípios vizinhos. 

Em 1958, Rolando Boldrin mudou-se para a capital paulista, quando começou a trabalhar na extinta TV Tupi. Em 1978, estreou o filme “Doramundo”, de João Batista de Andrade. Depois, fez “O Tronco” (1999) e “O Filme da Minha Vida” (2017), de Selton Mello. 

Nas novelas, atuou em sucessos como “O Direito de Nascer”, “Roda de Fogo”, “Cara a Cara” e “Os Imigrantes”. Antes de “Sr. Brasil”, apresentou outros programas como “Estação Brasil”, “Empório Brasil” e “Som Brasil”. Boldrin deixa a esposa, Patrícia Maia, e a filha Vera. 

Mesmo ligado à música caipira de raiz, Boldrin era um artista que transitava e tinha respeito de colegas de todas as tendências. Veja algumas repercussões:

Emicida (rap)

Ritchie (rock e pop)

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