O governo brasileiro lançou o aplicativo “Celular Seguro”, com o objetivo de facilitar a comunicação com operadoras de telefonia e bancos em casos de roubo, furto ou perda de smartphone.
Disponível para usuários na Google Play Store e Apple App Store a partir desta terça-feira (19), o app é um avanço significativo na gestão de segurança de dispositivos móveis. Além disso, também é possível acessar a ferramenta através do navegador.
A iniciativa é uma parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O “Celular Seguro” também permite que os usuários registrem roubos de seus celulares nas plataformas do governo pelo navegador.
Como usar o app “Celular Seguro”:
- Faça seu cadastro no app ou site usando sua conta gov.br;
- Aceite os termos de uso;
- Registre seu celular preenchendo o modelo, marca, número de série e IMEI;
- Defina seus contatos de confiança, que podem registrar uma ocorrência em seu nome.
A interface do “Celular Seguro” na web. Imagem: Screenshot/Giz Brasil
No entanto, o “Celular Seguro” não bloqueia o uso ao celular roubado. A função do app é apenas é notificar instituições sobre o roubo de aparelhos vinculados a um CPF. Serviços do Google, da Apple e da Samsung, por exemplo, conseguem bloquear o acesso ao celular.
Além disso, é importante ressaltar que o bloqueio da linha e das contas bancárias não são imediatos. As operadoras podem demorar até um dia útil para bloquear a linha, enquanto bancos podem levar cerca de meia hora para restringir o acesso às contas.
De acordo com o G1, para melhorar os recursos do “Celular Seguro”, o governo planeja expandir o programa em 2024, incluindo serviços como iFood, Uber, 99, Mercado Livre e Nubank, prevenindo o acesso a informações sensíveis.
O governo estuda lançar o aplicativo desde agosto, realizando reuniões entre o Ministério da Justiça, agências regulatórias e empresas de telecomunicações. O lançamento do app ocorre em um contexto preocupante de aumento de 16,6% nos casos de furtos e roubos de celulares no último ano, conforme Anuário Brasileiro de Segurança Pública.