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China planeja acabar com plataformas de troca de serviços por criptomoedas

O governo chinês continua a intensificar sua repressão ao mercado de criptomoeda, noticiou a Bloomberg, e está planejando estender sua proibição de criptonegociações para combater “plataformas online e apps móveis alternativos que oferecem serviços de troca de moedas”. • Bitcoin completa nove anos com legado de popularizar tecnologia complicada • Por que você não deveria levar a sério […]

O governo chinês continua a intensificar sua repressão ao mercado de criptomoeda, noticiou a Bloomberg, e está planejando estender sua proibição de criptonegociações para combater “plataformas online e apps móveis alternativos que oferecem serviços de troca de moedas”.

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Reguladores chineses querem proibir o acesso doméstico a plataformas estrangeiras que “possibilitam negociações centralizadas”, assim como “atingir indivíduos e empresas que oferecem serviços de mercado, liquidação e compensação para negociação centralizada”, as fontes disseram à Bloomberg. Eles ainda vão permitir ao público conduzir negociações relativamente pequenas entre pessoas.

No ínicio deste mês, os chineses já falaram de suas propostas para desencorajar a mineração de criptomoedas, com medidas para limitar o poder desta indústria e com diretrizes a governos locais para que conduzam mineradores durante um processo de saída “ordeira” do negócio.

Como a Bloomberg apontou, até o começo de 2017, a China era o maior mercado de negociações de Bitcoin, e algumas das maiores operações de mineração de criptomoedas no planeta estão lá. Reguladores dizem estar limitando a exposição nacional ao que está sendo amplamente chamado de uma enorme bolha da criptomoeda. Mas muitos chineses viraram suas atenções para investimentos em criptomoeda como uma maneira de conseguir dinheiro longe dos olhos curiosos das autoridades, o que provavelmente é a principal motivação para uma série de medidas rigorosas que derrubaram a parcela chinesa no mercado mundial de Bitcoin.

Como a Reuters aponta, muitos dos indivíduos atingidos pela repressão às criptomoedas simplesmente levaram suas operações para “canais alternativos”.

A vizinha Coreia do Sul também apresentou medidas duras para as criptomoedas, mas funcionários do governo dizem que uma proibição planejada para as negociações e trocas ainda não foi finalizada, noticiou a Reuters nesta segunda-feira (15). O diretor geral da Autoridade Monetária de Singapura, Ravi Menon, também disse que espera que, “quando a febre passar, quando o crash tiver acontecido, ele não enfraqueça o significado da tecnologia associada com as moedas digitais e a blockchain“.

[Bloomberg]

Imagem do topo: AP

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