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China fará 1ª produção em massa de robô humanoide para ajudar idosos

O GR-1 poderá transportar pacientes da cama para cadeiras de rodas e pegar objetos, e deve ser lançado em até três anos

fotografia do robô humanoide GR-1

Imagem: Fourier Intelligence/Reprodução

Uma companhia chinesa de tecnologia está desenvolvendo um robô humanoide para cuidar de idosos. E tem uma missão ousada: torná-lo o primeiro no mundo a ser fabricado em massa.

A Fourier Intelligence apresentou o robô, chamado GR-1, na Conferência Mundial de Inteligência Artificial em Xangai, realizada entre 6 e 8 de julho.

O GR-1 é um robô com 1,64 m de altura e 55 kg. Ele pode andar, evitar obstáculos e fazer tarefas simples como segurar garrafas.

A Fourier afirma que ele será capaz de transportar pacientes da cama para cadeiras de rodas e ajudar a idosos a pegar objetos em casa. A ideia é que o robô funcione como um cuidador de idosos, um assistente de terapia ou um companheiro.

O projeto é uma resposta à crescente demanda por serviços médicos na China, cuja população idosa é uma das que mais cresce no mundo — devido ao aumento da expectativa de vida e declínio das taxas de fertilidade. Por lá, o número de pessoas com 60 anos ou mais aumentará de 280 milhões para mais de 400 milhões até 2035, segundo estima a Comissão Nacional de Saúde do país.

“O sistema em si pode alcançar o equilíbrio ao caminhar e realizar diferentes tarefas. Podemos programá-lo para sentar, ficar de pé e pular. Você pode programar os braços para pegar utensílios e ferramentas e executar tarefas conforme o desejo dos engenheiros”, explicou Zen Koh, CEO da Fourier, a EuroNews. Confira o robô em funcionamento no vídeo abaixo:

O GR-1 ainda está na fase de pesquisa e desenvolvimento. Mas a companhia pretende fabricar 100 unidades do robô humanoide no fim deste ano, e afirma que deve um protótipo funcional deve estar disponível daqui dois ou três anos. A Fourier já desenvolve exoesqueletos e tecnologia para reabilitação – como peças que apoiam braços e pernas em sessões de fisioterapia.

O robô apareceu na conferência de Xangai junto ao Optimus, um protótipo de robô humanoide da Tesla, e outros robôs de empresas chinesas, como o X20, da Deep Robotics: um robô quadrúpede desenvolvido para substituir humanos em tarefas perigosas, como detecção de gás tóxico.

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