Chips de computadores feitos de grafeno usam luz em vez de eletricidade

Graças a avanços na fibra óptica, muitas das informações que consumimos hoje são transportadas pela luz. Bastante ineficiente, no entanto, são os chips de computador, que precisam de eletricidade para funcionar e os cientistas ainda não descobriram uma forma de fazer um salto para materiais mais futuristas. Pelo menos não antes do grafeno. Um trio […]

Graças a avanços na fibra óptica, muitas das informações que consumimos hoje são transportadas pela luz. Bastante ineficiente, no entanto, são os chips de computador, que precisam de eletricidade para funcionar e os cientistas ainda não descobriram uma forma de fazer um salto para materiais mais futuristas. Pelo menos não antes do grafeno.

Um trio de estudos foi publicado na Nature Photonics e detalham uma nova técnica para usar o grafeno como uma base de luz para chips de computadores. Um design feito por pesquisadores do MIT, de Columbia e do Centro de Pesquisa T.J. Watson da IBM mostram uma camada de grafeno (representado na imagem abaixo pela malha hexagonal) que vai acima de uma guia de ondas de silício (roxo) e entre eletrodos (dourado). Elétrons liberados da luz recebida são convertidos em energia elétrica. Um chip feito como esse não seria apenas hiper responsivo e muito rápido; ele seria mais barato para ser fabricado do que um chip padrão de silício.

ku-xlarge (3)

Esses chamados fotodetectores de grafeno trabalhariam para diferentes finalidades, tanto dentro quanto fora de computadores. Uma equipe liderada por Thomas Müller da Universidade de Tecnologia de Viena também integrou fotodetectores de grafeno em chips. “Existem muitos materiais que podem transformar luz em sinais elétricos, mas o grafeno permite uma conversão particularmente rápida”, Müller explicou em um press release. “Essas tecnologias não são apenas importantes para transmissão de dados em grandes distâncias. A transmissão óptica também se torna cada vez mais importante na comunicação entre computadores.

Este é apenas o começo dos chips de computadores de grafeno. Na verdade, é apenas um dos tópicos principais no campo dos fotônicos. O grande volume de pesquisas – três estudos em uma única publicação! – é o que mantém cientistas esperançosos de que o material em breve faça o salto do laboratório para a fábrica de computadores. Neste tempo, vamos comemorar mais uma vitória do grafeno, um dos materiais mais versáteis que já vimos. [Nature Photonics via PhysOrg]

fique por dentro
das novidades giz Inscreva-se agora para receber em primeira mão todas as notícias sobre tecnologia, ciência e cultura, reviews e comparativos exclusivos de produtos, além de descontos imperdíveis em ofertas exclusivas