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Google resolve um dos maiores problemas do Chrome no Windows… ou quase

Em julho, o Google prometeu que iria resolver dois dos problemas mais irritantes no Chrome para Windows: a interface pixelada em telas de alta resolução, e um bug que faz o navegador consumir muita bateria. Um desses problemas começou a ser resolvido hoje. O Chrome 37 Beta já tinha suporte a DirectWrite, uma API no […]

Em julho, o Google prometeu que iria resolver dois dos problemas mais irritantes no Chrome para Windows: a interface pixelada em telas de alta resolução, e um bug que faz o navegador consumir muita bateria. Um desses problemas começou a ser resolvido hoje.

O Chrome 37 Beta já tinha suporte a DirectWrite, uma API no Windows que renderiza fontes de forma nítida mesmo em resoluções bem altas. Agora, isso está disponível na versão estável do Chrome.

Eu deixei de usar o Chrome 37 Beta porque ele estava muito instável (as abas constantemente paravam de responder), mas a versão estável não apresentou problemas até então.

E a mudança na renderização das fontes é perceptível, especialmente se você tem uma tela Full-HD ou superior: agora você não precisa configurar zoom padrão de 125% ou superior, por exemplo, e as páginas ficam mais nítidas.

No entanto, algumas coisas são meio irritantes. Primeiro, as abas e a barra de favoritos podem ficar maiores, dependendo da sua resolução de tela, e os favicons ficarão borrados:

Segundo, as fontes parecem borradas em alguns sites, como no Facebook:

Note que a fonte está bem nítida em alguns lugares, e borrada em outros. Isso significa que os sites terão que se adaptar ao Chrome.

Mas se você não quiser esperar por isso, há como desativar o DirectWrite: como explica o usuário esiner no Reddit, basta inserir um parâmetro no atalho do Chrome. Clique com o botão direito no atalho do navegador, e depois em Propriedades. Na aba Atalho, vá até o campo Destino e acrescente no fim os parâmetros:

/high-dpi-support=1 /force-device-scale-factor=1

… e o navegador voltará ao que era antes.

O Chrome 37 também trouxe uma nova interface para o gerenciador de senhas:

Não há menção sobre o bug que faz o Chrome sugar bateria em laptops com Windows, por fazer seu processador “acordar” 1.000 vezes por segundo. No entanto, em um teste de AnandTech, o Chrome foi o navegador que rendeu maior duração de bateria já na versão 36 – então parece que o Google fez algo para resolver o problema.

64-bit

Pela primeira vez, o Google também disponibiliza o navegador estável em versão 64-bit para Windows, que promete ser mais rápido, mais seguro e mais estável. A empresa explica:

Por exemplo, o codec VP9 – usado em vídeos de alta definição do YouTube – mostra uma melhoria de 15% no desempenho de decodificação. Medições de estabilidade de pessoas que usam nossos canais Canary, Dev e Beta de 64 bits confirmam que motores de renderização 64-bit são quase duas vezes mais estáveis… Finalmente, em 64-bit, nossas medidas de segurança – como a Partition Alloc – são capazes de defender contra vulnerabilidades de forma muito mais eficaz…

O único problema é que ele não tem suporte a plugins NPAPI em versão 32-bit; felizmente, existem versões 64-bit para o Java e Silverlight (e o Chrome tem Flash embutido).

O Chrome 64-bit estável está disponível neste link. [Chrome Releases e Chromium Blog via The Next Web]

Foto por Leonardo Augusto Matsuda/Flickr

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