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Cientistas criam nanorrobô caçador de vírus da Covid
Cientistas da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, desenvolveram um nanorrobô que consegue detectar rapidamente o vírus da Covid. Além disso, o nanorrobô — que consiste em um único bloco de DNA — consegue bloquear a entrada de partículas virais em células.
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Ventilador 40cm Super Turbo 8 Pás Repelente Pastilha, Mondial, Preto/Prata, 140W, 110V - ...Em um estudo publicado na última quarta-feira (27), cientistas do Instituto Genômico da Universidade de Illinois revelam que o nanorrobô pode ser programado para interagir com outros vírus além do da Covid-19.
A invenção recebeu o nome de “NanoGripper” (algo como “NanoGarra” em português) devido à habilidade de agarrar presente nas mãos de humanos ou nas garras de pássaros.
O nanorrobô, portanto, possui quatro dedos dobráveis e uma palma, que se unem em uma nanoestrutura ao redor de um único bloco de DNA. Cada um dos dedos tem três articulações com ângulos e graus de dobras determinados pelo design genômico da nanoestrutura.
Os cientistas queriam desenvolver um nanorrobô usando um material leve e com recursos de manipulação para interagir com células, vírus e outras moléculas.
“Estamos usando DNA para as propriedades estruturais do nanorrobô. [O DNA] é ideal por ser forte, flexível e programável”, diz Xing Wang, professor de bioengenharia e coautor do estudo.
Nanorrobô detecta outros vírus além da Covid
Conforme Wang, até mesmo no campo genômico, o nanorrobô é uma novidade pelo seu princípio de design, que surgiu apenas de um bloco de DNA.
Os dedos do nanorrobô possuem aptâmeros. Eles se ligam a moléculas-alvo específicas, as quais são genes, proteínas e outras moléculas responsáveis pelo crescimento de infecções, como do vírus da Covid.
Aliás, os dedos do nanorrobô capturam essas moléculas-alvo do vírus da Covid graças a um sensor criado pelo engenheiro da computação Brian Cunningham.
Desse modo, os cientistas reuniram as características estruturais do nanorrobô com uma plataforma sensorial que se tornou um teste de Covid de 30 minutos, se equiparando aos testes de hospitais, mas bem mais rápidos.
De acordo com os cientistas, também é possível programar o nanorrobô para reconhecer marcadores específicos nas superfícies celulares para a administração de medicamentos.
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