Cientistas recriam sangue de mamute

Uma equipe de cientistas de várias partes do mundo conseguiu recriar hemoglobina de mamute. A descoberta revela mais sobre o animal do que os registros de fósseis jamais conseguiram. É como se tivéssemos viajado 40.000 anos no passado para colher uma amostra de sangue.

Uma equipe de cientistas de várias partes do mundo conseguiu recriar hemoglobina de mamute. A descoberta revela mais sobre o animal do que os registros de fósseis jamais conseguiram. É como se tivéssemos viajado 40.000 anos no passado para colher uma amostra de sangue.

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Os pesquisadores converteram sequências de DNA de hemoglobina de mamute — retiradas de ossos dos mamutes siberianos — em RNA, que então foi inserido em bactérias E. coli. A partir daí eles conseguiram fabricar hemoglobina de mamute da forma diretamente do período Plioceno.

A principal descoberta, até agora: os mamutes eram capazes de entregar oxigênio às suas céulas a temperaturas muito baixas, como seria esperado de uma criatura dos árticos. Dessa forma, eles conseguiam reduzir a temperatura das extremidades do seu corpo, para reduzir a perda de calor.

Mas a maior notícia pode ser o fato de que esta técnica poderia ser aplicada por outras espécies extintas também. A equipe está atrás de pesquisar os masupiais australianos extintos, enquanto eu estou me segurando na cadeira para quando eles começarem a falar dos pássaros dodô.

Só não mexam com os velociraptors. Não há nada que vocês possam descobrir sobre ele que possa torná-lo ainda mais sensacional. [University of Adelaide]

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