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Cientistas russos criam laser que pode detectar câncer usando palma da mão

Se cientistas conseguirem avançar no desenvolvimento, o novo dispositivo pode proporcionar diagnósticos rápidos e eficazes contra o câncer

Núcleo produzirá as células CAR-T que serão usadas contra o câncer em ensaio clínico

Um grupo de pesquisadores da SGU (Universidade Estatal de Pesquisa Nacional de Saratov), na Rússia, está avançando na criação de um dispositivo que utiliza um laser para diagnosticar o câncer. O dispositivo pode identificar células cancerígenas no sangue do paciente.

Segundo os pesquisadores, o novo método funciona através de um laser, que é apontado para a mão do paciente para registrar a “resposta” de um sensor de ultrassom. Com o equipamento, a equipe de cientistas russos já conseguiu identificar células raras de melanoma na corrente sanguínea de ratos.

Aliás, os cientistas que desenvolveram o protótipo dizem que ele está pronto para entrar na fase de testes em pacientes humanos. Por isso, se os cientistas conseguirem avançar no desenvolvimento, o novo dispositivo pode proporcionar diagnósticos rápidos e eficazes, contribuindo significativamente para o tratamento do câncer.

Isso é importante pois, quanto mais cedo ele é diagnosticado, maior é a probabilidade de cura do câncer, sobrevida e qualidade de vida do paciente. Além disso, vale destacar que os cânceres em fase inicial geralmente exigem tratamentos menos agressivos ao organismo.

Pesquisa revolucionária contra o câncer

De acordo com dados da ONU (Organização das Nações Unidas), o câncer é a segunda principal causa de morte no mundo. Estima-se que seja responsável por 9,6 milhões de mortes todos os anos. A entidade aponta que, a nível global, doença relaciona-se a uma em cada seis mortes.

“Agora entendemos muito melhor o que acontece na busca fotoacústica de uma célula cancerígena circulante, em que condições a encontramos sem perigo para o paciente e o que precisamos dos criadores do sistema laser para fabricar tal máquina”, disse Daniil Bratashov, principal pesquisador do laboratório de biomédica da SGU à agência russa de notícias Sputnik.

Por outro lado, esses resultados  permitem projetar o dispositivo para que a tecnologia encontre células cancerígenas de melanoma em um paciente.

“Assim, informamos ao médico se elas estão presentes no sangue do paciente ou não. Se não houver células, significa que o tratamento prescrito para possíveis metástases de melanoma está funcionando corretamente nesse paciente”, completou Bratashov.

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