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Claro, TIM e Vivo agora têm acordo de exclusividade para compra da Oi móvel

Claro, TIM e Vivo tem exclusividade para aquisição de ativos móveis da operadora Oi; empresas ofereceram R$ 16,5 bilhões.

Orelhão da operadora Oi. Crédito: Barbara Eckstein/Flickr

Orelhão da operadora Oi. Crédito: Barbara Eckstein/Flickr

Em um acordo anunciado na noite de sexta-feira (7), a Oi informou que Claro, TIM e Vivo agora têm um acordo de exclusividade para compra dos seus ativos móveis. No fim de julho, as três companhias fizeram uma oferta de R$ 16,5 bilhões.

Como explica a Oi em fato relevante divulgado em seu site, isto garante que as três companhias envolvidas possam eventualmente cobrir outras ofertas. Diz o documento:

O Acordo visa garantir segurança e celeridade às tratativas em curso entre as partes e permitir que, sendo satisfatoriamente finalizadas as negociações dos documentos entre as partes, a Oi tenha condições de pré-qualificar as Proponentes [Claro, TIM e Vivo] (…) para participarem do processo competitivo de alienação da UPI Ativos Móveis [a unidade de negócios móveis da Oi], garantindo assim o direito de cobrir outras propostas recebidas no referido processo.

A validade do acordo vai até a próxima terça-feira (11), porém pode ser estendido. Ainda não há detalhes públicos sobre como ficará a situação dos clientes da operadora Oi, porém é possível inferir que eles devem ser divididos entre as companhias ofertantes.

Em proposta anterior, a Folha de S. Paulo havia apurado que a Oi não queria apenas a oferta de maior valor, mas também a que tinha maior chance de ser aprovada pelos órgãos reguladores. Segundo o pessoal do Teletime, o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) não teria mostrado objeção às tratativas envolvendo as operadoras.

Este já é o segundo acordo de exclusividade para compra dos ativos móveis da Oi. No mês passado, a empresa Highline teve tal benefício por oferecer à época a maior oferta, mas foi terminado em 3 de agosto e não foi renovado pela Oi.

A Oi está em recuperação judicial desde 2016 e, desde então, a empresa tem encontrado formas de liquidar suas dívidas com a venda de ativos. Além dos seus ativos móveis, a companhia também já recebeu propostas para compra do negócio de torres de telecomunicações.

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